Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - O brigadeiro Gilbert Diendéré(na foto), autor do golpe de Estado que interrompeu durante uma semana o processo de transição no Burkina Faso, reconheceu quarta-feira ter cometido "o maior mal".
"O maior mal foi fazer este golpe de Estado porque hoje, quando se fala da democracia, não se pode permitir ainda fazer ações deste tipo", deplorou Diendéré durante a cerimónia de reinstalação do Presidente Kafando, que havia sido sequestrado por suas ordens.
O homem de confiança do ex-Presidente burkinabe Blaise Compaoré, derrubado a 31 de outubro de 2014, após 27 ano de poder sem partilha, por uma revolta popular de rua, explicou que "isto ocorreu por algumas razões que evocamos na nossa declaração naquela época".
"Quando vimos o que aconteceu (a 31 de outubro de 2014), realizámos que o povo não era favorável a isso (projeto de lei para permitir a Compaoré obter um terceiro mandato presidencial) , então abandonámos o poder simplesmente. Acho que tirámos boas lições", disse.
As violências anti-golpistas no Burkina Faso fizeram uma dezena de mortos e mais duma centena de feridos atribuídos ao Regimento de Segurança Presidencial (RSP), cuja dissolução é mais do que uma necessidade atualmente, segundo o primeiro-ministro, Yacouba Isaac Zida.
"Pessoalmente, não tenho medo. Assumirei plenamente a minha responsabilidade. Não vou negar que houve mortos durante eventos e responderei eventualmente quando me fizerem perguntas", prometeu o general golpista.
"São vidas humanas perdidas. Reconheço-o", deplorou.
O Presidente burkinabe da transição, Michel Kafando, sequestrado pelos golpistas, foi reinstalado nas suas funções quarta-feira última pelos chefes de Estado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
"O maior mal foi fazer este golpe de Estado porque hoje, quando se fala da democracia, não se pode permitir ainda fazer ações deste tipo", deplorou Diendéré durante a cerimónia de reinstalação do Presidente Kafando, que havia sido sequestrado por suas ordens.
O homem de confiança do ex-Presidente burkinabe Blaise Compaoré, derrubado a 31 de outubro de 2014, após 27 ano de poder sem partilha, por uma revolta popular de rua, explicou que "isto ocorreu por algumas razões que evocamos na nossa declaração naquela época".
"Quando vimos o que aconteceu (a 31 de outubro de 2014), realizámos que o povo não era favorável a isso (projeto de lei para permitir a Compaoré obter um terceiro mandato presidencial) , então abandonámos o poder simplesmente. Acho que tirámos boas lições", disse.
As violências anti-golpistas no Burkina Faso fizeram uma dezena de mortos e mais duma centena de feridos atribuídos ao Regimento de Segurança Presidencial (RSP), cuja dissolução é mais do que uma necessidade atualmente, segundo o primeiro-ministro, Yacouba Isaac Zida.
"Pessoalmente, não tenho medo. Assumirei plenamente a minha responsabilidade. Não vou negar que houve mortos durante eventos e responderei eventualmente quando me fizerem perguntas", prometeu o general golpista.
"São vidas humanas perdidas. Reconheço-o", deplorou.
O Presidente burkinabe da transição, Michel Kafando, sequestrado pelos golpistas, foi reinstalado nas suas funções quarta-feira última pelos chefes de Estado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).