"Estou livre para me movimentar, retomo o meu trabalho e reafirmo a legitimidade nacional."
O presidente interino do Burkina Faso. Michel Kafando, está de volta ao cargo. Depois da tentativa de golpe de Estado, o projeto de acordo da Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental foi aceite parcialmente. Kafando foi libertado e os golpistas aquartelados. Continua a haver um desacordo no que toca a uma eventual amnistia.
O presidente refugiou-se na residência do embaixador francês: “Lutámos juntos nos tempos difíceis e triunfamos juntos na liberdade. Agora, estou livre para me movimentar, retomo o meu trabalho e reafirmo a legitimidade nacional”, disse no discurso que marcou o regresso.
Segundo o acordo agora firmado entre os golpistas e os militares leais ao presidente, ambas as forças vão ficar aquarteladas e a uma determinada distância.
O projeto de acordo da CEDEAO previa uma amnistia para os golpistas, mas Kafando está contra.
Outro ponto era a saída do primeiro-ministro Isaac Zida, que no entanto retomou as funções esta terça-feira. euronews