segunda-feira, 21 de setembro de 2015

PRS REUNIU COM O PAIGC E SÓ DARÁ RESPOSTA DEPOIS DA REUNIÃO DA COMISSÃO POLÍTICA

 
Na sequência do pedido de encontro recebido na semana sexta-feira (18), a direcção do PRS reuniu hoje (20) com o PAIGC. No encontro, a comitiva do PAIGC liderada pelo seu presidente Domingos Simões Pereira, apresentou ao PRS a sua proposta para que o partido tome parte no Governo de Carlos Correia.
 
O PAIGC argumentou que, o convite lançado ao PRS insere-se na necessidade de garantir uma estabilidade parlamentar e que permita a boa governação. Florentino Mendes Pereira que liderou a comitiva negocial do PRS agradeceu o Governo e avançou ao Presidente do PAIGC que a proposta será analisada na reunião da Comissão Política do partido.
O Secretário-geral do PRS disse que, segundo soube www.prsgb.com e o www.prsgbissau.blogspot.com , em situações dessa natureza, as decisões são tomadas nos órgãos competentes, pelo que acredita que, o Partido vai dar resposta o mais breve possível. Assim, o PRS marcou para amanhã (21) a sua reunião da Comissão Política para analisar a proposta apresentada pelo PAIGC. Não se sabe ainda qual será a resposta, mas certo é que o PRS vai exigir que haja um documento que sentencie a sua integração.

 
Aliás, na agenda, para além do Acordo Político que se pretende, o PRS quer mesmo que haja um Pacto de Estabilidade.
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DOMINGOS SIMÕES PEREIRA TENTA PROVOCAR ROTURA NAS NEGOCIAÇÕES, MAS GRAÇAS A DEUS ENCONTROU DIRIGENTES  DO PRS ALTURA DA SUA ARROGANCIA
UM ENCONTRO COM UM GRANDE NIVEL DE DESENTENDIMENTO NO QUAL O MESMO NÃO CHEGOU AO FIM.
Foi um DSP arrogante aquele que se dirigiu aos dirigentes do PRS na reunião que supostamente seria para convidar os renovadores a participarem no novo governo do Kota VÓVÓ Carlos que por razões óbvias não pode estar presente para assumir ele mesmo as negociações para formação do seu próprio governo, uma  situação perfeitamente evitável se DSP não fosse um ditador e respeitasse a vontade do Eng Carlos Correia em deixar um dos outros vice-presidentes assumirem a chefia do governo como prevêem os estatutos do PAIGC.

 No decorrer da reunião que tinha como objectivo formalizar o convite do PAIGC ao PRS, Domingos Simões Pereira decidiu colocar como condição, que nenhum dirigente do PRS que participou no governo do Drº Baciro Dja fizesse parte do novo governo em formação, transformando assim aquilo que devia ser um convite, num caderno de encargos para ser cumprido pelo PRS. 


Da parte dos dirigentes do PRS ficou claro que essa postura constituía uma intromissão nos seus assuntos internos e uma violação flagrante da sua soberania e autonomia enquanto segunda força política com 41 um assentos parlamentares. 

Na verdade, com a cisão no seio do PAIGC, que tem hoje duas alas bem definidas, o PRS passa a ser de facto a maior força organizada e unida no parlamento guineenses, facto que Domingos Simões Pereira preferiu ignorar, evidenciando mais uma vez que está determinado em aprofundar a crise que ele mesmo provocou ao ter recusado demitir os 12 membros do seu governo constituídos arguidos. 

 Desta forma DSP coloca também em risco o governo do Eng Carlos Correia, com esta atitude DSP demonstra desprezo pelo esforço do primeiro-ministro em funções Eng Carlos Correia, que tem feito um esforço sobre humano para ajudar Domingos Simões Pereira.

 Da parte do PRS a resposta foi pronta e imediata através dos dirigentes presentes, os renovadores fizeram vincar a sua autonomia de decisão interna no partido, fizeram lembrar igualmente que os membros do PRS que participam em qualquer governo, são mandatados pelos órgão eleitos do partido, não o fazem a título individual, pelo que o PAIGC, se entender útil a participação do PRS no governo, terá que respeitar as decisões soberanas do PRS, tanto na situação actual, como nas anteriores.


Pairou no ar um situação de rotura que DSP tenta sempre de uma forma cínica disfarçar com as publicações do blog Progresso Nacional.


FONTE: DOKA INTERNACIONAL