O Ministro do Comércio e Indústria, Vicente Fernandes, afirmou esta quarta-feira, 13 de Abril, que o Inspector-geral, Carlos Manuel Biague, Directores de Serviços e Inspectores regionais são transitoriamente suspensos das suas funções por alegado envolvimento desses na mudança do arroz impróprio para consumo humano, cuja marca é bastante consumida no país.
Segundo Vicente Fernandes, o envolvimento dessas estruturas do seu Ministério teria sido apurado durante uma operação de apreensão de arroz levada a cabo pela Polícia Judiciária, na passada segunda-feira, no quadro das investigações daquela instituição a alguns armazéns.
“Esta atitude do inspector-geral é isolada, e entendemos por bem que devemos condenar esta prática, sendo que a transparência governativa deve imperar acima dos interesses pessoais, portanto tomamos esta medida de suspender todos os actores involvidos neste processo para salvaguardar o bom nome do Ministério, aguardando assim o processo que está a ser tratado pela Polícia Judiciária”, notou.
Neste sentido, o governante advertiu que o seu departamento vai ser muito exigente na fiscalização da campanha de comercialização de castanha de caju e intervir de forma clara para acabar com a prática de saída deste produto por outros “caminhos duvidosos”. Acrescentou ainda que a campanha vai decorrer da mesma forma que decorreu em 2015 com “medidas regorosas” de fiscalização.
“Vamos deter e confiscar todos os materiais de qualquer infrator ou tentativa de fuga por outros caminhos que não sejam legais”, alerta.
Vicente Fernandes garantiu neste particular que o preço mínimo da comercialização de castanha de caju será anunciado no dia 16 do mês em curso, data em que se lançará oficialmente campnha da comercialização de caju para 2016.
Por: Aguinaldo Ampa