Aprenda badameco com os mais experientes. É como canta Martinho da Vila, o senhor é “um sete um”!
O actual Presidente de todos os guineenses, José Mário Vaz, teve a hombridade, quando foi declarado vencedor das eleições presidenciais na segunda ao Nuno Nabiam, dirigiu-se pessoalmente, acompanhado do actual Primeiro-ministro Carlos Correia, a casa do seu antigo rival cumprimentando-o e oferecer os seus préstimos, etc.. Nabiam, terá reconhecido o gesto nobre do candidato vitorioso, agradecendo-o. Terá agradecido e encorajado, inclusivamente, ao vencedor das eleições, reconhecendo-o como presidente de todos os guineenses e inclusive dele próprio, a partir do momento que ganhou as presidenciais.
Quanto ao Domingos Simões Pereira, o paradigma pelo qual se tem movimentado, é completamente avesso. Depois do Congresso do PAIGC em Cacheu esperava-se a união no seio dos libertadores, mas o que aconteceu o PAIGC transformou-se num comboio com mais de sete vagões superlotados de militantes. Quando foi colocado no vagão da frente, separou-se das restantes, e partiu sozinho. Daí a origem do slogan “terra ranka”. Estes factos poderão estar na origem de tanta palhaçada no parlamento e no país.
E ao falarmos do paradigma dominguista, recordamos que o próprio foi uma fabricação/embuste da Missang. Muito embora o actual líder do PAIGC se incompatibilizou, hoje, com todo o mundo, inclusive com Angola, a verdade é que em 2008 foi reconduzido no cargo de Secretário Executivo da CPLP, pela segunda vez. O gesto era um sinal político claro na arena internacional, por parte de Angola. De explicar que Angola deveria assumir a rotatividade do cargo nessa altura (2010 a 2012). Não precisamos de recordar sequer o processo da retirada o dossier da Guiné-Bissau, por Angola - em nome de afinidades históricas - das mãos de França no Conselho de Segurança da ONU, após o conflito político-militar de 7 de Junho de 1998.