Em declarações a ANG, Eusébio Có disse que além do cumprimento parcial do Memorando de Entendimento assinado entre as partes, o governo através do Ministério da Educação mostrou-se aberto a resolução do problema da carga horária e decidiu perdoar os professores que aos quais haviam sido retirados os horários, por terem aderido a “uma greve ilegal”.
“Foi criado um espaço de concertação denominado “Focal Educação“ que congrega todos os intervenientes do sector da educação e já tivemos dois encontros onde identificamos todos os problemas da educação e em conjunto veremos a solução, para o bem do ensino guineense “, disse.
Segundo o sindicalista, os processos estão a encaminhar dentro da normalidade, tendo salientado que agradecem ao Executivo pelo passo dado e que mereceu congratulação dos parceiros, nomeadamente da Confederação dos Estudantes da Guiné-Bissau (CONAIGUIB), e da Associação de Pais e Encarregados de Educação.
O vice-presidente do Sindeprof frisou que o novo espaço criado vai permitir resolver os problemas do ensino nacional, salientando que, com uma colaboração saudável será fácil encontrar uma solução.
“A parceira dos sindicatos com o Governo deve estar de boa saúde e de franqueza onde cada uma das partes irá expor claramente as suas ideias em busca de um consenso porque todos nos estamos interessados em que as aulas funcionem e que as crianças sejam bem formadas para que possam ter qualidade para enfrentar e competir com os jovens da sub-região “,disse Eusébio Có.
O Memorando de Entendimento rubricado entre os sindicatos da classe docente e o governo determinava que entre outros pontos fossem feitas a classificação e efetivação dos professores, o pagamento de salários em atraso de 2012 e 2016 aos professores novos ingressos e a implementação da Careira Docente.
ANG/MSC/SG