Dacar - Um deputado senegalês dissidente da maioria presidencial, actualmente julgado pela sua implicação na onda de violência mortífera em 2011, em Dacar, foi condenado a dez anos de prisão efectiva, noticiou esta quinta-feira a AFP, citando uma testemunha.
O representante do Ministério Público, Aly Ciré Ndiaye, reclamou esta pena na noite de quarta para quinta-feira, contra Barthélémy Dias, deputado e prefeito do Partido Socialista (PS), formação membro da coligação no poder, indicou Papa Ismaila Dieng, jornalista que difunde em directo o desenrolar da audiência sobre as redes sociais.
A mesma informação foi reportada por vários jornais e sites locais esta quinta-feira.
A imunidade de Dias tinha sido levantada a 11 de Novembro de 2016, e o seu julgamento foi aberto a 01 de Dezembro, antes de ser adiado para quarta-feira. A audiência foi retomada quarta-feira, tendo se prolongado até esta quinta-feira.
Barthélémy Dias comparece ao mesmo tempo que seis outros acusados com ligações à onda de violência política registada a 22 de Dezembro de 2011, em Dacar, entre os opositores e simpatizantes do presidente da época, Abdoulaye Wade.
O procurador solicitou ao tribunal a inflingir dez anos de prisão à Dias, nomeadamente por "golpes e ferimentos voluntários que tinham causado a morte de várias pessoas.
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