Com as cíclicas crises políticas orquestradas na sede do PAIGC, laboratório de todos os males que assolam o país desde independência a esta parte, muitas empresas, organizações e cidadãos dos países coniventes das crises no nosso país, aproveitam para enriquecer cada vez mais, a título de exemplo, emissão de licenças de pesca sem controlo, a pesca ilegal levada a cabo pelos barcos dos países da União Europeia e alguns barcos chineses nas águas nacionais, abate de árvores, assinaturas de contratos(por exemplo: companhia aérea euroatlantic, exploração de arreia de varela, bauxite angola, etc) que não beneficiam o país em nada, falso resgate aos bancos privados com a cumplicidade de mafiosos estrangeiros para o enriquecimento ilícito. Com a instabilidade o país torna-se frágil e vulnerável as ameaças internas e externas, perde a soberania e passa a ser governado a partir do exterior por mafiosos, fascistas e neocolonialistas. Bambaram di Padida.
Mais de quatrocentos e cinquenta milhões de dólares americanos por ano é o valor monetário da prática da pesca ilegal das pirogas estrangeiras nas águas territoriais da Guiné-Bissau.O montante em causa, conforme Mário Vaz é superior ao Produto Interno Bruto (PIB), da Guiné-Bissau.
A denúncia é do próprio Presidente da República, José Mário Vaz, ontem no jantar de confraternização que ofereceu aos jogadores da selecção nacional de futebol.
O chefe de Estado indicou que as referidas pirogas empregam mais de 180 mil pessoas colocando os guineenses na penúria extrema.
“É triste! Brincamos com a nossa terra até chegarmos onde estamos. Hoje o nosso maior problema é criar riqueza para resolver os problemas de educação, saúde e infraestruturas”, notou Mário Vaz.
Fonte: Notabanca; 26.01.2017