quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

ONU ADIA PARA FEVEREIRO SIMPÓSIO SOBRE RECONCILIAÇÃO NACIONAL NA GUINÉ-BISSAU

Na nossa opinião, o escritório da ONU na Guiné-Bissau, deve fechar as portas porque não consegue ajudar resolver os problemas que ajudou criar de forma a justificar a sua permanência e consequentemente manter as portas abertas. Como é possível uma organização como a ONU não ser capaz de acabar com a instabilidade na Guiné-Bissau ao longo dos anos? Esse escritório serve de laboratório para criação de crises políticas e instabilidade por forma a enriquecer cada vez mais as empresas e organizações de alguns países, ou seja, com a instabilidade e desordem, muitos aproveitam para ganhar dinheiro, por exemplo, pesca ilegal, abate de árvores, contratos(euroatlantic, exploração de arreia de varela, bauxite angola, etc) que não beneficiam o país, em suma o país perde a soberania e passa a ser governado a partir do exterior por mafiosos, fascistas e neocolonialistas. Ficou provado que esse escritório da ONU na Guiné só gasta rios de dinheiro sem ajudar resolver os problemas que ajudou criar. Portanto chega!

Um simpósio organizado pelas Nações Unidas para discutir a reconciliação nacional na Guiné-Bissau, cujo início estava previsto para sexta-feira, foi adiado para fevereiro, anunciou hoje a organização em comunicado.
 
A iniciativa conta com a presença do ex-presidente de Timor-Leste, José Ramos Horta, como convidado de honra, que vai partilhar com as instituições guineenses a experiência timorense de reconciliação.
Por questões de agenda de vários participantes, o simpósio vai decorrer de 08 a 11 de fevereiro, anunciou a missão da ONU na Guiné-Bissau.
 
"Enfrentar o passado para construir a Guiné-Bissau de amanhã" é o título do evento que pretende ajudar o país a sarar feridas entre dirigentes guineenses e a pôr fim aos ciclos de instabilidade.
 
Como reflexo da situação, só nesta legislatura, iniciada há dois anos e meio, o país já conheceu cinco governos.
 
José Ramos Horta é o convidado de honra do encontro e regressa a Bissau depois de, em 2014, ter terminado uma missão como representante especial das Nações Unidas em solo guineense.
 
O simpósio internacional é organizado por uma comissão que desde 2009 está a preparar a Conferência Nacional "Caminhos para Paz e Desenvolvimento".

O trabalho foi interrompido em 2012 com um golpe de Estado e retomado em 2015 com o apoio das Nações Unidas e do governo de Timor-Leste.
 
A comissão já ouviu três mil pessoas em todo o território da Guiné-Bissau para organizar a conferência que permita "escolher um mecanismo de reconciliação nacional para a Guiné-Bissau", indica a organização.
Pretende-se "atacar as causas de conflito e escrever a história comum dos guineenses para que o país possa virar a página e avançar para o desenvolvimento", sem que a política seja o reflexo de desavenças perpetuadas entre gerações.
 
O simpósio tem como objetivos "ajudar manter o impulso dos preparativos para a conferência nacional" e despertar cada vez mais cidadãos para o assunto.
 
LFO // FPA