Durante uma conferência de imprensa à margem do G20 em Hamburgo, o presidente francês, Emmanuel Macron, disse que discorda com a aplicação de um “Plano Marshall” para África, no entanto, a sua intervenção, em resposta a uma questão de um jornalista da Costa do Marfim, tem sido interpretada como “racista” e considerada como uma “gafe” do chefe de Estado francês.
“O Plano Marshall era um plano de reconstrução material em países que tinham os seus equilíbrios, as suas fronteiras e a sua estabilidade”, explicou Macron acrescentando que “o desafio para África é completamente diferente e bem mais profundo, ele hoje é civilizacional. Quais são os problemas em África? Os estados falhados, as transições democráticas complexas, a transição demográfica, que é um dos desafios essenciais para África, assim como as rotas dos tráficos que necessitam de respostas de segurança e coordenação regional, o tráfico de droga, tráfico de armas, tráfico de seres humanos, tráfico de bens culturais, e o fundamentalismo violento e o terrorismo islamista”.
Para o presidente francês são o conjunto destes fatores que “criam dificuldades em África”, lembrando que também existem países africanos que apresentam sucessos “formidáveis” que leva “alguns a dizerem que África é uma terra de oportunidades”, porém, para Emmanuel Macron o setor privado tem de sem implicar no desenvolvimento africano.
“Mas também há uma responsabilidade partilhada”, sublinhou Emmanuel Macron, através de uma governação africana “mais rigorosa” mas também da “luta contra a corrupção, luta pela boa governação, de uma transição demográfica com sucesso” mas, acrescentou o presidente, “quando países têm ainda hoje sete a oito filhos por mulher, vocês podem decidir gastar milhares de milhões de euros, mas não vão estabilizar nada”.
Posições que vários analistas, politólogos e órgãos de comunicação social africanos consideraram como “racistas” e acusaram o presidente francês de basear as suas análises em “clichés”.
Fonte: Aqui
“O Plano Marshall era um plano de reconstrução material em países que tinham os seus equilíbrios, as suas fronteiras e a sua estabilidade”, explicou Macron acrescentando que “o desafio para África é completamente diferente e bem mais profundo, ele hoje é civilizacional. Quais são os problemas em África? Os estados falhados, as transições democráticas complexas, a transição demográfica, que é um dos desafios essenciais para África, assim como as rotas dos tráficos que necessitam de respostas de segurança e coordenação regional, o tráfico de droga, tráfico de armas, tráfico de seres humanos, tráfico de bens culturais, e o fundamentalismo violento e o terrorismo islamista”.
Para o presidente francês são o conjunto destes fatores que “criam dificuldades em África”, lembrando que também existem países africanos que apresentam sucessos “formidáveis” que leva “alguns a dizerem que África é uma terra de oportunidades”, porém, para Emmanuel Macron o setor privado tem de sem implicar no desenvolvimento africano.
“Mas também há uma responsabilidade partilhada”, sublinhou Emmanuel Macron, através de uma governação africana “mais rigorosa” mas também da “luta contra a corrupção, luta pela boa governação, de uma transição demográfica com sucesso” mas, acrescentou o presidente, “quando países têm ainda hoje sete a oito filhos por mulher, vocês podem decidir gastar milhares de milhões de euros, mas não vão estabilizar nada”.
Posições que vários analistas, politólogos e órgãos de comunicação social africanos consideraram como “racistas” e acusaram o presidente francês de basear as suas análises em “clichés”.
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