quinta-feira, 13 de julho de 2017

PAÍS JÁ DISPÕE DE FERRAMENTAS PARA FIXAR PREÇO DE PRODUTOS NO PAÍS

Radio Sol Mansi, 13 Jul 2017 - O director das Estatísticas Económicas e Financeiras do Intitulo Nacional de Estatísticas (INE) afirma que o governo tem disponíveis as ferramentas necessárias para fixar o preço dos produtos no país.
 
Roberto Pereira fez esta afirmação, esta quinta-feira (13/0 7), durante uma entrevista exclusiva á Rádio Sol Mansi (RSM), no âmbito do seminário de validação da matriz de contabilidade social, que decorre em Bissau.
 
Segundo ele, o Instituto Nacional da Estatística disponibiliza “todas as ferramentas” para tomar medidas em relação aos preços.
 
“As informações estão disponíveis e agora cabe aos decisores tomarem a decisão. Nós trabalhamos para isso para disponibilizar os dados para todos desde os decisores, investigadores ou outras pessoas”, avança.
 
O encontro de validação que decorre, em Bissau, tem como objectivo de formar os técnicos para conhecerem melhor os instrumentos de tomada de decisão.
 
Segundo o director-geral dos estudos e previsão económica, Totas João Coreia, a Guiné-Bissau não tinha o instrumento validado e por isso aproveita a assistência do Banco Mundial para ajudar nossos decisores políticos nacionais.
 
“O INE e a direcção-geral de previsões económicas devem trabalhar em conjunto. O instituto produz os dados e dá para direcção de previsão através dos dados dão a orientação da política e passam para o plano que deve fazer a política estratégica sectorial para saber as áreas a priorizar. Então estamos a formar as pessoas para termos especialistas nesta área para assim poderemos evitar contratar especialistas estrangeiros para estes trabalhos”, explica.   
 
O país continua sem dados e a economia informal, que segundo alguns especialistas, é fundamental para melhor previsão económica e elaboração da política económica.
 
Até então, os preços dos produtos da primeira necessidade continuam instáveis e dispararam nos últimos tempos e até então continua o silêncio do Estado guineense.
 
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Iasmine Fernandes