Uma mulher chinesa, natural da província de Anhui, terá morrido depois de ter sido forçada e realizar quatro abortos no espaço de um ano.
De acordo a imprensa chinesa, citada pelo Daily Mail, o marido queria um rapaz, pois o casal já tinha uma menina, de quatro anos de idade.
A mulher, identificada apenas como Yueyue, adoeceu em resultado das várias intervenções cirúrgicas. O marido pediu, então, o divórcio. A mulher esteve internada num hospital em Xangai mas acabou por morrer.
Sublinhe-se que a prática de aborto relacionada com o sexo dos bebés – um dos grandes flagelos da lei do aborto na China – é ilegal mas continua a ser realizada, especialmente em meios rurais. Em Outubro do ano passado, mais de 70 pessoas foram presas por estarem ligadas a uma rede que operava um serviço ilegal de identificação do género dos bebés (algo que os médicos estão proibidos de fazer para evitar estes tipo de aborto).
A política de apenas um filho por casal foi anulada em 2015 mas há ainda uma preferência por bebés do sexo masculino. O aborto na China é legal e sempre foi usado como forma de controlo do aumento da população, assim como a lei de filho único, até 2015.
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