Ponto a reter: a crise sobre as reformas institucionais e constitucionais no Togo fez em seis meses 20 mortos, várias centenas de feridos e de refugiados.
Lomé, Togo (PANA) - A oposição togolesa decidiu recomeçar as suas manifestações, próxima semana, depois de uma suspensão temporária devido ao diálogo interno com o poder.
Fonte partidária indicou à PANA que esta decisão foi tomada por respeito ao regulamento interno do diálogo iniciado com o poder desde 19 de fevereiro último,
A oposição acusa o Governo de exações contra as populações de Sokodé, epicentro das reivindicações e bastião do líder do Partido Nacional Pan-africano (PNP), Tchikpi Atchadam, que lançou os movimentos de protestos para reformas políticas.
Fonte partidária indicou à PANA que esta decisão foi tomada por respeito ao regulamento interno do diálogo iniciado com o poder desde 19 de fevereiro último,
A oposição acusa o Governo de exações contra as populações de Sokodé, epicentro das reivindicações e bastião do líder do Partido Nacional Pan-africano (PNP), Tchikpi Atchadam, que lançou os movimentos de protestos para reformas políticas.
Para a oposição togolesa, estas exações contrariam as medidas de apaziguamento que o poder prometeu aplicar para favorecer o diálogo político.
Por outro lado, a oposição acusa o Governo de ter nomeado os presidentes das 38 Comissões Eleitorais Locais Independentes (CELI), enquanto o processo devia ser suspenso.
A coligação da oposição decidiu então retomar as marchas, em quatro dias, a partir de 13 de março próximo em todo o território nacional togolês.
Para vários observadores da crise togolesa, esta decisão da oposição testemunha posições levantadas durante o diálogo que tomou uma pausa desde 23 de fevereiro último por indisponibilidade do facilitador, o Presidente ganense, Nana Dankwa Akufo-Addo, lembre-se.
Lembre-se que, desde 19 de fevereiro último, o poder e a oposição iniciaram as discussões para encontrar uma solução duradoura para a crise sobre as reformas institucionais e constitucionais que fez em seis meses 20 mortos, várias centenas de feridos e de refugiados.