Fauré Gnassingbé, agente ao serviço da máfia que apoia DSP |
Tradução: Bambaram di Padida
A coligação da oposição togolesa apelou novas manifestações na próxima semana contra o presidente Faure Gnassingbe, a quem acusa de não honrar os seus compromissos. Essas manifestações são proibidas pelo governo.
Os protestos da oposição se acalmaram desde a abertura, em 19 de fevereiro, de um diálogo com o poder, sob facilitação do presidente do Gana, Nana Akufo-Addo.
Mas a oposição ameaçou várias vezes levar os seus partidários às ruas, acusando o governo de prosseguir unilateralmente com o processo que conduzirá às próximas eleições, principalmente as legislativas.
Para quando as legislativas?
Nenhuma data ainda foi anunciada para a realização desta eleição. As últimas eleições legislativas remontam a junho de 2013 e os deputados foram eleitos para um mandato de 5 anos.
"Face a dilatação e a recusa do regime em respeitar os compromissos assumidos na presença do Facilitador, sobretudo a implementação das medidas de apaziguamento, a suspensão dos preparativos unilaterais para as consultas eleitorais ... a Coligação dos 14 partidos políticos convida todo o povo togolês a participar massivamente nas manifestações nacionais que organiza, quarta-feira, 11, quinta-feira, 12 e sábado, 14 de abril de 2018 ", diz um comunicado da oposição.
Marchas proibidas
Um telefonema imediatamente seguido por uma carta do Ministro de Administração Territorial, Payadowa Boukpessi, que indicou que estas marchas serão proibidas.
"O governo não pode ser cúmplice na violação das recomendações do facilitador, deixando que as manifestações (...) sejam feitas", diz a carta que a AFP teve acesso.
"Todas as partes interessadas no diálogo devem respeitar as recomendações do facilitador em relação à suspensão das manifestações durante o diálogo", acrescentou o ministro.
Sete meses de crise
Os protestos da oposição se acalmaram desde a abertura, em 19 de fevereiro, de um diálogo com o poder, sob facilitação do presidente do Gana, Nana Akufo-Addo.
Mas a oposição ameaçou várias vezes levar os seus partidários às ruas, acusando o governo de prosseguir unilateralmente com o processo que conduzirá às próximas eleições, principalmente as legislativas.
Para quando as legislativas?
Nenhuma data ainda foi anunciada para a realização desta eleição. As últimas eleições legislativas remontam a junho de 2013 e os deputados foram eleitos para um mandato de 5 anos.
"Face a dilatação e a recusa do regime em respeitar os compromissos assumidos na presença do Facilitador, sobretudo a implementação das medidas de apaziguamento, a suspensão dos preparativos unilaterais para as consultas eleitorais ... a Coligação dos 14 partidos políticos convida todo o povo togolês a participar massivamente nas manifestações nacionais que organiza, quarta-feira, 11, quinta-feira, 12 e sábado, 14 de abril de 2018 ", diz um comunicado da oposição.
Marchas proibidas
Um telefonema imediatamente seguido por uma carta do Ministro de Administração Territorial, Payadowa Boukpessi, que indicou que estas marchas serão proibidas.
"O governo não pode ser cúmplice na violação das recomendações do facilitador, deixando que as manifestações (...) sejam feitas", diz a carta que a AFP teve acesso.
"Todas as partes interessadas no diálogo devem respeitar as recomendações do facilitador em relação à suspensão das manifestações durante o diálogo", acrescentou o ministro.
Sete meses de crise
De forma a pôr fim sete meses de grave crise política e social, as negociações entre o governo e a oposição foram interrompidas após três sessões de discussão.
Apesar de alguns progressos - incluindo a libertação de algumas pessoas presas durante os protestos - as conversações ainda estão atoladas na questão do "retorno à Constituição de 1992", que diz respeito à candidatura de Faure Gnassingbe em 2020.
A coligação da oposição reiterou várias vezes que "jamais aceitaria que Faure Gnassingbe se candidatasse à reeleição" para um quarto mandato nas eleições presidenciais de 2020. O presidente togolês, que sucedeu ao seu pai, foi reeleito, em eleições contestadas pela oposição em 2010 e 2015.
Togo : l’opposition appelle à de nouvelles manifestations contre le regime
La coalition de l'opposition togolaise a appelé à de nouvelles marches la semaine prochaine contre le président Faure Gnassingbé, qu'elle accuse de ne pas respecter ses engagements. Ces manifestations sont interdites par le gouvernement.
Les manifestations de l’opposition avaient connu une accalmie depuis l’ouverture le 19 février d’un dialogue avec le pouvoir sous la facilitation du président ghanéen Nana Akufo-Addo.
Mais l’opposition a plusieurs fois menacé de rappeler ses partisans dans la rue, accusant le gouvernement de poursuivre unilatéralement le processus devant conduire aux prochaines élections, notamment celle des législatives.
À quand les législatives ?
Aucune date n’a encore été annoncée pour la tenue de ce scrutin. Les dernières législatives remontent à juin 2013 et les députés sont élus pour un mandat de 5 ans.
« Face au dilatoire et au refus du régime de respecter ses engagements pris en présence du Facilitateur, notamment la mise en oeuvre des mesures d’apaisement, l’arrêt des préparations unilatérales de consultations électorales (…) la Coalition des 14 partis politiques invite toutes les populations togolaises à prendre massivement part aux grandes manifestations nationales qu’elle organise, mercredi 11, jeudi 12 et samedi 14 Avril 2018 », indique un communiqué de l’opposition.
Des marches interdites
Un appel immédiatement suivi d’une lettre du ministre de l’Administration territoriale, Payadowa Boukpessi, qui a indiqué que ces marches seront interdites.
« Le gouvernement ne peut pas se rendre complice de la violation des recommandations du facilitateur en laissant les manifestations (…) se faire », précise la lettre dont l’AFP a obtenu copie.
« Toutes les parties prenantes au dialogue doivent respecter les recommandations du facilitateur en ce qui concerne la suspension des manifestations durant le dialogue », ajoute le ministre.
Sept mois de crise
Destinées à mettre fin à sept mois de grave crise politique et social, les négociations entre le pouvoir et l’opposition avaient été interrompues après trois séances de discussion.
Malgré certaines avancées – notamment la libération d’une partie des personnes arrêtées pendant les manifestations -, les pourparlers achoppent toujours sur la question du « retour à la Constitution de 1992 », qui concerne la candidature de Faure Gnassingbé en 2020.
La coalition de l’opposition a ainsi plusieurs fois martelé qu’elle n’accepterait « jamais que Faure Gnassingbé se représente » pour un quatrième mandat, à la présidentielle de 2020. Le président togolais, qui a succédé à son père, a été réélu lors de scrutins contestés par l’opposition, en 2010 et en 2015.
Fonte: http://www.jeuneafrique.com