Caro Murade, Não sejas ridículo, hipócrita e mentiroso, a CPLP nada contribuiu para o regresso a normalidade constitucional na Guiné-Bissau, pelo contrário orquestrou uma campanha negativa contra os nossos militares e governo de transição que de uma forma exemplar organizou as eleições financiadas pela CEDEAO, Timor e UE. Agora clama a sete-ventos que teve um papel importante na resolução da crise guineense. Os guineenses sabem que a CPLP é uma organização mafiosa e não tem credibilidade nenhuma, uma organização sem rumo, que só tenta arranjar protagonismo e ter visibilidade quando algo acontece na Guiné. Porque é que a CPLP não é ator ativo na resolução do conflito que assola Moçambique, país natal do próprio secretário-executivo da CPLP?
Lisboa, 02 jul (Lusa) – O secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) considerou hoje que a organização se afirmou como “ator internacional ativo e credível” na resolução da crise política na Guiné-Bissau e alertou para novos desafios naquele país.
Durante os mais de dois anos em que a Guiné-Bissau não teve governo eleito, na sequência de um golpe militar em abril de 2012, o papel desempenhado pela CPLP permitiu-lhe afirmar-se “como ator internacional ativo e credível na resolução da crise política neste país”, disse Murade Murargy, durante a visita do Presidente moçambicano à sede da organização, em Lisboa, no âmbito da sua deslocação oficial a Portugal, a convite do seu homólogo, Aníbal Cavaco Silva.
“Alcançámos uma distensão nas relações com a CEDEAO [Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental], uma das organizações internacionais parceiras, e nomeámos um representante especial na Guiné-Bissau”, sublinhou o responsável.
No entanto, Murade alertou que após “o sucesso das últimas eleições gerais” em Bissau, entre abril e maio, que permitiram escolher um novo Presidente e um novo Governo, “abre-se um novo ciclo, com novos desafios que se colocam à CPLP no apoio às reformas necessárias e para o desenvolvimento económico e social” deste país. Fonte: Aqui