"Faremos tudo para evitar a psicose, o pânico", declarou o chefe de Estado maliano numa entrevista concedida à RFI e ao jornal Le Monde, antes do anúncio da morte da criança e publicada hoje (sábado).
"Desde o aparecimento dessa epidemia, tomamos no Mali todas as medidas, mas não estamos em condições de hermeticamente acabar com esse mal lá. A Guiné é um país vizinho do Mali, temos uma fronteira comum que não encerramos e que nunca jamais encerraremos", acrescentou.
A criança falecida estava de regresso a 19 de Outubro da Guiné, onde se tinha deslocado com à sua avó em Kassidougou, no sul, região particularmente assolada pelo vírus de Ébola.
Antes mesmo da sua morte, a Organização Mundial da Saúde tinha evocado os riscos de contaminação das pessoas que tinham estado em contacto com a criança, que apresentava sintomas da doença e que era contagiosa, antes do seu regresso do Mali.
O presidente maliano assegurou que as autoridades do seu país tomaram todas as medidas necessárias para fazer face ao Ébola: "a nível aeroportuário, as medidas das alfândegas foram tomadas, os controlos térmicos", sublinhou.
A Libéria, a Guiné e a Serra Leoa, são os países mais atingidos pela febre hemorrágica viral que já causou quatro mil mortos, dos nove mil e 936 casos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Fonte: Aqui