Fonte: odemocratagb.com
O ex-Primeiro-ministro, Rui Duarte de Barros e o antigo ministro de Estado de Transportes e Telecomunicações, Orlando Mendes Viegas, foram ouvidos esta sexta-feira durante quase duas horas sobre o “caso APGB” na Vara-Crime da Delegacia do Ministério Público junto ao Tribunal Regional de Bissau.
Após a audiência, Barros e Viegas falaram a’O Democrata sobre a propalada privatização da Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB), durante o período de transição política.
O ex-ministro de Transportes e Telecomunicações afirmou que enquanto titular daquele departamento na altura foi instruído pelo primeiro-ministro a “fazer concessão de alguns serviços de porto”.
“Fui instruído pelo primeiro-ministro na altura a criar uma comissão. Cumpri com as instruções que ele deu enquanto chefe do governo e o assunto era do conhecimento do Presidente da República de transição na altura”.
Mendes Viegas assegurou que nunca teve a autoria de privatizar e nem de vender porto por o assunto não ser da sua competência.
Por seu lado, o ex-Primeiro-Ministro Rui Duarte de Barros refutou na sua declaração aos jornalistas que tenha havido qualquer privatização e assegurou que o ex-ministro dos transportes não tinha nenhuma intenção de privatizar a APGB.
O ex-chefe do executivo de transição sustentou ainda que havia apenas uma proposta de uma empresa que não citou o nome sobre a cedência de uma parte de serviços do porto mas o governo nunca pronunciou sobre a privatização e esclareceu que fora chamado na Delegacia do Ministério Pulico como testemunha no caso relacionado com espancamento do então Ministro de Estado de Transportes e Telecomunicações.
Por: Rafaela Iussufi Queta