Dakar, Senegal (PANA) - Um polícia senegalês foi colocado sob custódia pelo decano dos juízes de instrução do Senegal por presumível morte de um estudante universitário, a 14 de agosto último, em Dakar, a capital, soube-se de fonte oficial no local.
Trata-se do agente Tombong Wally, detido na sequência duma investigação dirigida pela Divisão de Investigações Criminais da Polícia que reuniu indícios concordantes que o ligam à morte do estudante Bassirou Faye durante uma manifestação de protesto na Universidade Cheikh Anta Diop (UCAD) de Dakar que exigiam o pagamento das suas bolsas de estudos.
Transferido para a Procuradoria, o reu foi depois apresentado ao decano dos juízes de instrução, Mahawa Sémou Diouf, que o incriminou.
Porém, o seu advogado, Bamba Cissé, rejeitou estas acusações, considerando que o seu cliente está a pagar no lugar do verdadeiro assassino.
Por sua vez, o ministro senegalês da Justiça, Sidiki Kaba, congratulou-se quinta-feira última com a detenção do suspeito carrasco anunciada na véspera pelo procurador da República, Serigne Bassirou Gueye.
"Ele não deveria estar de serviço no local. Isto é verdade e, aliás, ele próprio o sabe. Há evidências sérias e concordantes que justificaram a sua prisão como suspeito ", asseverou no estúdio da Rádio Televisão Senegalesa, declinando qualquer responsabilidade do Estado neste assunto.
Segundo ele o polícia tinha talvez "razões pessoais ou razões encomendadas" que o levaram a disparar contra o estudante.
Na manifestação de protesto, os estudantes reclamavam, entre outros, pelo pagamento de seus subsídios que não recebem desde o início do ano lectivo de 2014 e pela partida dos polícias dos campus pedagógicos e sociais da universidade.
A morte de Bassirou Faye ocasionou o fecho da UCAD por quase dois meses e o adiamento de provas.
Trata-se do agente Tombong Wally, detido na sequência duma investigação dirigida pela Divisão de Investigações Criminais da Polícia que reuniu indícios concordantes que o ligam à morte do estudante Bassirou Faye durante uma manifestação de protesto na Universidade Cheikh Anta Diop (UCAD) de Dakar que exigiam o pagamento das suas bolsas de estudos.
Transferido para a Procuradoria, o reu foi depois apresentado ao decano dos juízes de instrução, Mahawa Sémou Diouf, que o incriminou.
Porém, o seu advogado, Bamba Cissé, rejeitou estas acusações, considerando que o seu cliente está a pagar no lugar do verdadeiro assassino.
Por sua vez, o ministro senegalês da Justiça, Sidiki Kaba, congratulou-se quinta-feira última com a detenção do suspeito carrasco anunciada na véspera pelo procurador da República, Serigne Bassirou Gueye.
"Ele não deveria estar de serviço no local. Isto é verdade e, aliás, ele próprio o sabe. Há evidências sérias e concordantes que justificaram a sua prisão como suspeito ", asseverou no estúdio da Rádio Televisão Senegalesa, declinando qualquer responsabilidade do Estado neste assunto.
Segundo ele o polícia tinha talvez "razões pessoais ou razões encomendadas" que o levaram a disparar contra o estudante.
Na manifestação de protesto, os estudantes reclamavam, entre outros, pelo pagamento de seus subsídios que não recebem desde o início do ano lectivo de 2014 e pela partida dos polícias dos campus pedagógicos e sociais da universidade.
A morte de Bassirou Faye ocasionou o fecho da UCAD por quase dois meses e o adiamento de provas.