Miltares di Guiné i lubus ku kema costa
A Polícia Judiciária anunciou esta segunda-feira a detenção de um militar suspeito de pertencer a um grupo de assaltantes à mão armada, que atuava no concelho de Sintra, após outros dois militares do Exército terem sido detidos anteriormente.
A PJ informou que a detenção deste suspeito ocorreu durante o fim de semana, acrescentando que dois outros presumíveis autores, também militares, foram detidos em finais de setembro, tendo ambos ficado em prisão preventiva depois de presentes a primeiro interrogatório judicial.
"A investigação apurou que os detidos, de 22, 26 e 27 anos, os quais exerciam funções como militares contratados, marcavam encontros através de telemóveis constantes nos jornais referentes a convívios íntimos e, depois, com recurso a arma de fogo, assaltavam as vítimas, apoderando-se de dinheiro e de outros bens pertencentes às mesmas", explicou a PJ, em comunicado.
Fonte do Exército disse à agência Lusa que os três militares, da classe de praças, prestavam serviço na Escola das Armas, em Mafra.
O militar agora detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação de medidas de coação.
Uma nota publicada na página da internet da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), a 1 de outubro, refere que os dois militares detidos em setembro estão "fortemente indiciados pela prática de vários crimes de roubo agravado", cometidos entre 2 de maio e 29 de setembro deste ano.
"Os arguidos abordavam as vítimas no interior das suas casas, após prévio contacto telefónico a agendar a prestação de serviços de cariz sexual pelas mesmas", sublinhou a PGDL, salientando que a investigação iria prosseguir sob a direção da 4.ª secção do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa Oeste /Sintra. Fonte: JN