Bissau - Dirigentes do Partido da Renovação Social (PRS), segunda maior força no parlamento da Guiné-Bissau, insurgiram-se hoje (quinta-feira) contra a direcção que acusam de estar calada perante "os desmandos e arbitrariedades" do governo do país, noticiou a Lusa.
As críticas à direcção do PRS, presidida por Alberto Nambeia, fizeram-se ouvir através de Mário Pires (antigo primeiro-ministro) e Fernando Correia Landim (antigo ministro da Defesa) em conferência de imprensa.
Segundo Fernando Correia Landim, a direcção do PRS "está muda e calada" perante a "expulsão da Função Pública" de membros do partido e ainda sobre "as arbitrariedades" das autoridades perante a população do norte do país.
Em causa está a actuação das forças de ordem em operações de recuperação de gado bovino, supostamente roubado, e que a polícia diz estar a devolver aos seus donos.
"As pessoas estão a ser espoliadas pela própria polícia. É uma situação perigosa porque a democracia está a ser violentada", defendeu Correia Landim, que critica o que diz ser a passividade do partido.
Tanto Mário Pires como Fernando Landim não entendem o "silêncio" da direção do PRS e ainda o facto de estar ao lado do novo poder eleito.
Alberto Nambeia é o segundo vice-presidente do parlamento e Florentino Mendes Pereira, secretário-geral do partido, é ministro da Energia.
Para os críticos, o PRS deixou de ser oposição ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das eleições legislativas e presidenciais de abril e maio deste ano.
Fernando Landim diz ser difícil falar com o presidente do PRS e avisa que, se a situação se mantiver, o grupo que lidera pondera provocar um congresso extraordinário para, "quem sabe, eleger uma nova liderança" do partido fundado pelo falecido ex-presidente guineense, Kumba Ialá.
No quadro da abertura ao diálogo instituída pelo presidente do PAIGC e primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, o PRS conta com cinco membros no actual governo guineense entre ministros e secretários de Estado. Fonte: Aqui
Segundo Fernando Correia Landim, a direcção do PRS "está muda e calada" perante a "expulsão da Função Pública" de membros do partido e ainda sobre "as arbitrariedades" das autoridades perante a população do norte do país.
Em causa está a actuação das forças de ordem em operações de recuperação de gado bovino, supostamente roubado, e que a polícia diz estar a devolver aos seus donos.
"As pessoas estão a ser espoliadas pela própria polícia. É uma situação perigosa porque a democracia está a ser violentada", defendeu Correia Landim, que critica o que diz ser a passividade do partido.
Tanto Mário Pires como Fernando Landim não entendem o "silêncio" da direção do PRS e ainda o facto de estar ao lado do novo poder eleito.
Alberto Nambeia é o segundo vice-presidente do parlamento e Florentino Mendes Pereira, secretário-geral do partido, é ministro da Energia.
Para os críticos, o PRS deixou de ser oposição ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das eleições legislativas e presidenciais de abril e maio deste ano.
Fernando Landim diz ser difícil falar com o presidente do PRS e avisa que, se a situação se mantiver, o grupo que lidera pondera provocar um congresso extraordinário para, "quem sabe, eleger uma nova liderança" do partido fundado pelo falecido ex-presidente guineense, Kumba Ialá.
No quadro da abertura ao diálogo instituída pelo presidente do PAIGC e primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, o PRS conta com cinco membros no actual governo guineense entre ministros e secretários de Estado. Fonte: Aqui