Este online sabe que a PJ já tem provas que Zezito Denti D’Ouro, morto pela PJ num tiroteio na semana passada, não pode ter disparado contra a mãe da inspectora da PJ. Isto porque Zézito, de acordo com dados recolhidos por este online, terá entrado no País no dia 18 de Setembro. Um dia depois do assassinato da mãe da Inspectora da PJ. Algo fácil de confirmar quer pelo passaporte, quer pela lista de passageiros , quer junto da Policia de Fronteiras. Tudo indica que a PJ já tem essas certezas desde que confirmou a identidade do indivíduo que tinha baleado mortalmente na Cidadela. E daí a cautela do Ministro da Justiça, desde cedo, em não associar “o homem morto pela PJ ao homem que matou a mãe da inspectora da PJ”.
Mas os familiares de Zézito Denti D’Ouro, em declarações exclusivas ao jornal ‘ANação’ vêm confirmar os dados obtidos por este online que o seu parente só entrou em Cabo Verde no dia 18 de Setembro. E vão mais longe afirmado que “Zézito estava em Portugal e regressou a Cabo Verde depois da morte de Isabel Moreira (mãe da Inspectora), morta no dia 17 de Setembro; ele chegou no dia seguinte, 18 de Setembro. E isso pode ser provado no passaporte que se encontra nas mãos da PJ”. Uma companheira de Zézito em declarações ao mesmo jornal defende que “este esteve preso na Holanda, mas por documentos falsos, no que foi levado a deixar o país ‘voluntariamente’, pelo que decidiu vir para Cabo Verde, aqui chegando no dia 18 de Setembro e foi residir em Chão Bom, concelho do Tarrafal. Se o homem que a PJ matou na cidadela na semana passada não é o executante da mãe da agente da PJ e tão pouco o homem que abortou o atentando contra o ex-PGR ao se aperceber que o alvo que tinha na mira era a mulher, então quem praticou esses crimes? Se assim for, o executante está livre e a PJ tem um problema sério para resolver. Pois, é certo que Zézito Denti D’Ouro não conseguia estar em dois países ao mesmo tempo”.
Outra versão: Zézito não estava armado
O jornal ‘a Nação’ traz a versão do condutor que acompanhava Zézito Denti D’Ouro, na noite em que este foi baleado mortalmente e a sua versão é totalmente oposta à que a PJ deu a conhecer. Este disse que “não estávamos nas redondezas da casa da inspectora da PJ, Kátia Tavares, na Cidadela. Nós vínhamos de um jantar realizado em casa de um amigo no Bairro de Eugénio Lima. E quando chegámos ao cruzamento onde há um cercado azul, na Cidadela, fomos encurralados por carros da PJ e colocamos as mãos no ar. Eu fui tirado do carro e deitaram-me no chão no outro lado da estrada e nisso, começaram a gritar ‘arma, arma’, e começaram a disparar contra o Zézito”. O acompanhante pede para que seja mostrada a pistola 9 mm que a PJ diz ter sido empunhada por Zézito pois, segundo ele, “não tínhamos arma nenhuma. Isso tudo foi um filme criado pelos agentes da PJ. Queremos a abertura de um inquérito para que justiça seja feita”. Se os ocupantes do carro não tinham armas , como ficou ferido o agente da PJ ? FONTE: NN