O médico epidemiologista foi apresentado hoje ao governo através do Ministério da Saúde pelo representante da embaixada dos Estados Unidos da América na Guiné-Bissau, Gregório Guam.
A saída da audiência Alexandre Macedo disse que é importante que o país esteja preparado para eventual aparecimento de um caso e rapidamente iniciar o processo de monitorização e de seguimento das pessoas que tiveram contacto com o doente, para evitar a sua transmissão.
O especialista informou que o essencial é que a equipa médica e a população estejam atentos aos sintomas do ébola para a tempo alertar as autoridades da saúde. “Por exemplo, se estiver alguém em casa com temperaturas elevadas e a partir desse momento todo o sistema de resposta iniciará a recolha de amostras e abrirá os procedimentos”, explicou.
Neste quadro, o Director-geral da Prevenção e Promoção da Saúde Pública anunciou a instalação de duas unidades na Cidade de Bissau, concretamente no Hospital Nacional Simão Mendes e no Hospital Militar e a criação de uma brigada móvel para interior do país.
“Estas unidades devem reunir as condições técnicas e materiais necessárias para tratar do eventual aparecimento do caso da ebola na Guiné-Bissau”, informou Nicolau de Almeida.