As fragilidades do Estado da Guiné-Bissau são muitas e os traficantes têm sabido explorá-las bem. Os que mais se impuseram, e deram mau nome ao país, foram os traficantes de droga, cujo papel nos gabinetes ministeriais e nos quartéis do país está hoje a ser combatido. Mais recente, mas também com muito dinheiro envolvido e alegada cobertura de altas figuras, é actividade o dos madeireiros ilegais.
Depois de anos de repetidos alertas, por organizações não governamentais guineenses como a Ação para o Desenvolvimento do falecido Carlos Schwartz, as autoridades guineenses mostram agora maior preocupação. Um passo significativo foi o anúncio, no último Conselho de Ministros, de uma moratória de cinco anos no abate de árvores.
O executivo deu ainda ordem de apreensão de madeira já cortada, cuja exportação foi proibida. Em comunicado, adiantou que já foram apreendidas 104 mil unidades que aguardavam saída do país, de forma ilegal. O destino seria a China, cuja procura elevada tem vindo a alimentar o negócio em vários países, entre eles também Moçambique.
Segundo organizações não-governamentais, o negócio da exportação ilegal de madeira conta com a conivência de altos responsáveis políticos e militares. No ano passado, responsáveis das Nações Unidas em Bissau disseram à Reuters que o aumento desta atividade era a provável consequência do declínio do tráfico de droga.
A Global Timber, que acompanha o fenómeno em vários países, revelou recentemente que as exportações de madeira guineense para a China atingiram 13 mil metros cúbicos em 2013. Em 2008, eram de apenas 80 metros cúbicos.
A atividade tem vindo a sentir-se de forma acentuada também no sul do Senegal, no território de Casamança, junto à fronteira com a Guiné-Bissau. Segundo a VOA, o porto de Bissau tem sido o ponto de exportação também de madeira senegalesa, havendo suspeitas do envolvimento de alguns militares guineenses, a título individual.
Além do alimentar de redes criminosas, o tráfico de madeiras é visto como uma séria ameaça à ecologia de toda a região.
Depois de anos de repetidos alertas, por organizações não governamentais guineenses como a Ação para o Desenvolvimento do falecido Carlos Schwartz, as autoridades guineenses mostram agora maior preocupação. Um passo significativo foi o anúncio, no último Conselho de Ministros, de uma moratória de cinco anos no abate de árvores.
O executivo deu ainda ordem de apreensão de madeira já cortada, cuja exportação foi proibida. Em comunicado, adiantou que já foram apreendidas 104 mil unidades que aguardavam saída do país, de forma ilegal. O destino seria a China, cuja procura elevada tem vindo a alimentar o negócio em vários países, entre eles também Moçambique.
Segundo organizações não-governamentais, o negócio da exportação ilegal de madeira conta com a conivência de altos responsáveis políticos e militares. No ano passado, responsáveis das Nações Unidas em Bissau disseram à Reuters que o aumento desta atividade era a provável consequência do declínio do tráfico de droga.
A Global Timber, que acompanha o fenómeno em vários países, revelou recentemente que as exportações de madeira guineense para a China atingiram 13 mil metros cúbicos em 2013. Em 2008, eram de apenas 80 metros cúbicos.
A atividade tem vindo a sentir-se de forma acentuada também no sul do Senegal, no território de Casamança, junto à fronteira com a Guiné-Bissau. Segundo a VOA, o porto de Bissau tem sido o ponto de exportação também de madeira senegalesa, havendo suspeitas do envolvimento de alguns militares guineenses, a título individual.
Além do alimentar de redes criminosas, o tráfico de madeiras é visto como uma séria ameaça à ecologia de toda a região.