Atualiz. 22:08
O chefe de estado guineense, José Mário Vaz, vai marcar a presença na cimeira extraordinária da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) sábado, 12 de Setembro, em Dakar (Senegal), sobre a situação pré-eleitoral em alguns Estados-membros da Comunidade, entre os quais Burkina Faso, Guiné-Conakry e Côte d’Ivoire.
O chefe de estado guineense, José Mário Vaz, vai marcar a presença na cimeira extraordinária da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) sábado, 12 de Setembro, em Dakar (Senegal), sobre a situação pré-eleitoral em alguns Estados-membros da Comunidade, entre os quais Burkina Faso, Guiné-Conakry e Côte d’Ivoire.
A cimeira foi convocada pelo Presidente da República do Senegal, Macky Sall, que é também presidente em exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO.
Ela será também uma oportunidade para os governantes oeste-africanos debruçarem-se sobre a situação política na Guiné-Bissau.
Fazem parte da CEDEAO Cabo Verde, Benin, Burkina Faso, Côte d’Ivoire, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacrkry, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Nigéria, Níger, Senegal, Serra Leoa e Togo.
Antes de partir para Dakar, o Presidente da Guiné-Bissau deveria receber os partidos políticos com assento parlamentar, cumprindo assim uma das etapas para a nomeação de um novo primeiro-ministro que, à força do Acordão do Supremo Tribunal de Justiça, deverá ser indicado pelo PAIGC, partido vencedor do último escrutínio legislativo.
Tal não aconteceu e José Mario Vaz, antes de qualquer passo na direção de nomear um novo primeiro-ministro, deverá ouvir as formações políticas representadas na Assembleia Nacional Popular.
Hoje, Miguel Trovoada, representante especial do Secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, pediu maior brevidade na sua resolução da crise politica que o país vive.
Na mesma ocasião, Trovoada instou o cumprimento do Acordão do Supremo Tribunal de Justiça, que obriga a devolução do poder ao PAIGC, na qualidade do partido vencedor das últimas eleições legislativas.
Este apelo surge na sequência de informações de que o chefe de Estado guineense pretende apenas aceitar o objecto formal do acordão e não material, negando assim o direito de o PAIGC indicar um nome para chefiar o governo.
Tal poderá gerar mais confusão à volta do actual cenário político.
Leia também: Guiné-Bissau: CPLP pede rápida solução da crise através de "diálogo construtivo"
Antes de partir para Dakar, o Presidente da Guiné-Bissau deveria receber os partidos políticos com assento parlamentar, cumprindo assim uma das etapas para a nomeação de um novo primeiro-ministro que, à força do Acordão do Supremo Tribunal de Justiça, deverá ser indicado pelo PAIGC, partido vencedor do último escrutínio legislativo.
Tal não aconteceu e José Mario Vaz, antes de qualquer passo na direção de nomear um novo primeiro-ministro, deverá ouvir as formações políticas representadas na Assembleia Nacional Popular.
Hoje, Miguel Trovoada, representante especial do Secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, pediu maior brevidade na sua resolução da crise politica que o país vive.
Na mesma ocasião, Trovoada instou o cumprimento do Acordão do Supremo Tribunal de Justiça, que obriga a devolução do poder ao PAIGC, na qualidade do partido vencedor das últimas eleições legislativas.
Este apelo surge na sequência de informações de que o chefe de Estado guineense pretende apenas aceitar o objecto formal do acordão e não material, negando assim o direito de o PAIGC indicar um nome para chefiar o governo.
Tal poderá gerar mais confusão à volta do actual cenário político.
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