“A PJ já tinha informações de que no decurso da campanha de comercialização da castanha de caju alguns comerciantes aproveitam para introduzir no mercado arroz inadequado para consumo. Por isso, criamos uma brigada para fiscalizar estas ações”, revelou a Diretora Nacional da PJ falando em exclusivo à Agência de Notícias da Guiné – ANG.
Filomena Mendes Lopes acrescentou que na manhã de segunda-feira receberem informações de que na Ponta Rosa, sector de Safim, havia num armazém com arroz de marca “bela rum” em grande quantidade que supostamente estava a ser preparado para ser introduzido no mercado através do outro saco de marca “ Big Joe” .
O “Big Joe” é muito consumido pela população guineense.
A Diretora Nacional da PJ acusou o comerciante, dono do armazém cujo nome escusou a dizer, de pratica de má fé, porque ele soube que o arroz em causa está fora do prazo pelo que não deve ser comercializado.
“A população deve estar atento quando vai comprar arroz neste período. Existem situações idênticas noutras localidades mas que a PJ desconhece”, disse.
Filomena Mendes Lopes apelou igualmente a população no sentido de colaborarem denunciando casos semelhantes às autoridades policiais e neste caso sobretudo a Polícia Judiciária.
Disse que o proprietário do armazém está detido e o armazém encontra-se fechado e que o processo esta à ser investigado.
Instado a falar dos inspetores do Ministério do Comércio que se encontravam no local e que na altura defendiam que o arroz em causa está dentro do prazo, de validade, a Diretora da PJ disse que “em caso de desobediência serão acusados de crime de desobediência, e até porque estes elementos estão já sob custódia da PJ”.
ANG/LPG