Antigo ministro e professor universitário afirma que crise vem do Congresso de Cacheu, em 2014.
O antigo ministro de vários governos, professor universitário e analista guineense Delfim da Silva considera que a crise política radica no PAIGC e vem desde o congresso de Cacheu, realizado em Fevereiro de 2014.
“A nova direcção, que saiu de uma coligação de várias facções, não conseguiu unir o partido que saiu mais dividido ainda e o agora chamado grupo dos 15 são da facção maior do PAIGC”, explica Delfim da Silva.
Aquele “militante de base apenas”, como diz, entende que as movimentações do Presidente da República, muito criticadas pelo partido no poder, “visam trazer para o partido a maior facção, representada pelos deputados expulsos do PAIGC”.
Depois de quase nove meses de crise e sem um Governo em plenitude de funções, ou seja sem o seu programa, Delfim da Silva adverte, na rubrica Agenda Africana, da VOA, que caso o partido não fizer uma cura interna, pode perder o apoio Parlamentar e dar lugar a um Executivo liderado pelo PRS.
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