Dacar, 02 mai (Lusa) - O Senegal e os Estados Unidos assinaram hoje em Dacar um acordo de defesa que permite "a presença permanente" de militares norte-americanos no país, essencialmente para combater "a ameaça terrorista" na África Ocidental.
O acordo foi assinado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros senegalês, Mankeur Ndiaye, e pelo embaixador dos Estados Unidos em Dacar, James Zumwalt, na presença do ministro da Defesa do Senegal, Augustin Tine.
O acordo foi assinado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros senegalês, Mankeur Ndiaye, e pelo embaixador dos Estados Unidos em Dacar, James Zumwalt, na presença do ministro da Defesa do Senegal, Augustin Tine.
Um dos pontos do acordo permite que as forças norte-americanas tenham acesso a zonas aeroportuárias ou instalações militares para responder a necessidades de segurança ou de saúde, de acordo com responsáveis das duas partes citados pela AFP.
O ministro dos Negócios Estrangeiros senegalês indicou que o acordo permite "a presença permanente de militares norte-americanos no Senegal", pretende "enfrentar as dificuldades comuns em matéria de segurança na região" e tem "duração indeterminada".
Segundo o embaixador norte-americano, após o Ébola, que fez mais de 11 mil mortos na África Ocidental, os dois países podem vir a enfrentar dificuldades como "uma outra epidemia, uma catástrofe natural que exija uma resposta humanitária ou uma ameaça terrorista".
O Senegal ainda não foi atacado por `jihadistas`, ao contrário de países vizinhos como o Burkina Faso, que foi alvo de um ataque que fez 30 mortos em Ouagadougou a 15 de janeiro e a Costa do Marfim, onde um atentado em Grand-Bassam deixou 19 mortos a 13 março, mas o país reforçou a segurança em vários locais, incluindo hotéis.
Lusa/fim