O Ministro das Pescas, Fernando Correia Landim revelou esta quarta-feira, 27 de Setembro de 2016, que a Guiné-Bissau produz anualmente entre 100 (cem) a 150 (cento e cinquenta) mil toneladas de produtos haliêuticos.
Landim que falava a’O Democrata na cerimónia de abertura de um encontro de trabalho dos peritos das pescas dos países membros da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA) que precede a reunião dos ministros da tutela daquela organização sub-regional que terá lugar na próxima sexta-feira, 30 de Setembro.
O governante considera na sua intervenção que na África Ocidental, a pesca artesanal e industrial constituem significativamente para a segurança alimentar e renda de muitas pessoas que vivem ao longo das costas e vias navegáveis
“Vão concordar comigo que os recursos haliêuticos estão sob pressão sem precedentes, devido à fraqueza dos sistemas de controlo da capacidade de pesca, da fiscalização marítima e das actividades das pescas”, alertou Landim.
Na visão do ministro, para superar as ameaças, recomendou uma coordenação e harmonização das políticas, assim como da legislação nacional sobre pesca, tanto da fiscalização marítima e das actividades das pescas.
Para o representante do Comissário da União Económica e Monetária Oeste Africana para a Segurança Alimentar, Georges Shoue, a gestão racional e durável dos recursos haliêuticos partilhados, necessita de uma implementação coerente das acções nacionais ao nível regional.
Acrescentou ainda que foi na base desta lógica que a Comissão da UEMOA, decidiu acompanhar os Estados membros através da implementação do programa regional de desenvolvimento do sector das pescas e de aquacultura.
“Este programa iniciado em 2007 em torno de cinco componentes, permitiu a obtenção de grandes resultados, que podemos citar aqui, são: A criação de comité consultivo para a harmonização da política e da legislação dos Estados membros da UEMOA em matéria da pesca e da agricultura; reforço de colecta de dados estatísticos das pescas ao nível dos Estados membros e a criação da base de dados regional; a realização da campanha de avaliação de ‘Stock’ haliêutico, a harmonização da legislação em matéria da gestão de pesca e de agricultura através da adopção de duas directivas muito importantes”, explicou o representante do Comissário da UEMOA, Georges Shoue.
Recorde-se que a União Económica e Monetária Oeste Africano reúne os países como: Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Togo e Senegal, todos estes países estão representados no encontro através dos seus responsáveis pela pesca.
Por: Sene Camará
Foto: Marcelo N’Canha Na Ritche
odemocratagb.com
Landim que falava a’O Democrata na cerimónia de abertura de um encontro de trabalho dos peritos das pescas dos países membros da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA) que precede a reunião dos ministros da tutela daquela organização sub-regional que terá lugar na próxima sexta-feira, 30 de Setembro.
O governante considera na sua intervenção que na África Ocidental, a pesca artesanal e industrial constituem significativamente para a segurança alimentar e renda de muitas pessoas que vivem ao longo das costas e vias navegáveis
“Vão concordar comigo que os recursos haliêuticos estão sob pressão sem precedentes, devido à fraqueza dos sistemas de controlo da capacidade de pesca, da fiscalização marítima e das actividades das pescas”, alertou Landim.
Na visão do ministro, para superar as ameaças, recomendou uma coordenação e harmonização das políticas, assim como da legislação nacional sobre pesca, tanto da fiscalização marítima e das actividades das pescas.
Para o representante do Comissário da União Económica e Monetária Oeste Africana para a Segurança Alimentar, Georges Shoue, a gestão racional e durável dos recursos haliêuticos partilhados, necessita de uma implementação coerente das acções nacionais ao nível regional.
Acrescentou ainda que foi na base desta lógica que a Comissão da UEMOA, decidiu acompanhar os Estados membros através da implementação do programa regional de desenvolvimento do sector das pescas e de aquacultura.
“Este programa iniciado em 2007 em torno de cinco componentes, permitiu a obtenção de grandes resultados, que podemos citar aqui, são: A criação de comité consultivo para a harmonização da política e da legislação dos Estados membros da UEMOA em matéria da pesca e da agricultura; reforço de colecta de dados estatísticos das pescas ao nível dos Estados membros e a criação da base de dados regional; a realização da campanha de avaliação de ‘Stock’ haliêutico, a harmonização da legislação em matéria da gestão de pesca e de agricultura através da adopção de duas directivas muito importantes”, explicou o representante do Comissário da UEMOA, Georges Shoue.
Recorde-se que a União Económica e Monetária Oeste Africano reúne os países como: Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Togo e Senegal, todos estes países estão representados no encontro através dos seus responsáveis pela pesca.
Por: Sene Camará
Foto: Marcelo N’Canha Na Ritche
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