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Intitulado « Tolerância Zero », o vídeo julgado "de conotação racista" provocou protestos na Bélgica onde vários líderes políticos e cidadãos exigem a exclusão de Théo Francken do Governo.
Ignora-se por enquanto se o primeiro-ministro belga, Charles Michel, vai remodelar a sua equipa.
O Governo que ele dirige está em equilíbrio instável pois o MR (Movimento Reformador-Liberal) é o único partido francófono membro do Governo composto por três outras formações políticas flamengas, das quais a N-VA, dirigida por Bart de Wever, vencedor das eleições mas que recusou o posto de primeiro-ministro.
A N-VA que preconiza o desaparecimento da Bélgica através da separação do país entre Flamengos e Valões, afirma que ele não pode dirigir o Governo Federal belga.
O MR exigiu, para entrar no Governo, que, durante toda a legislatura que dura quatro anos, seja bloqueado qualquer debate sobre o comunitarismo.
Dois deputados N-VA pediram explicitamente que, para a próxima legislatura, um debate sobre o comunitarismo seja redinamizado, que a questão sobre a separação da Bélgica entre Flamengos e Valões seja claramente colocada na mesa das negociações.
Mas, os dois deputados foram excluídos da N-VA por ordem de Bart de Wever.
A queixa que vai depositar Omar Ba pode então provocar uma crise governamental na Bélgica.
Veja também o Vídeo: Omar Ba, l'homme du GIF "raciste" de Theo Francken, envisage de porter plainte