Fonte: RFI - Ouvir
Ponto a reter: o Chefe do Executivo Baciro Djá prometeu recorrer da decisão do Plenário do Supremo Tribunal de Justiça.
O Presidente guineense José Mário Vaz viajou hoje para Havana, Cuba para uma visita oficial de três dias. A deslocação integrada pelo Chefe da Diplomacia, Soares Sambú, e pelo Ministro da Defesa Nacional, visa reforçar as relações de amizade e cooperação que datam dos primórdios da luta pela independência da Guiné-Bissau. Esta deslocação segue-se à curta visita efectuada ontem pelo presidente guineense à vizinha Gâmbia.
De acordo com o Presidente José Mário Vaz, o encontro com o seu homólogo Yahya Jammeh serviu para abordar a crise guineense, sobretudo, os esforços desenvolvidos ultimamente para estancar a crise. Questionado sobre uma possível data para o início das negociações no âmbito do acordo recentemente alcançado sob a égide da CEDEAO, José Mário Vaz disse que isso não depende apenas do Presidente da República, mas sim, de todas as partes envolvidas no processo.
Paralelamente, enquanto permanecem os questionamentos sobre a forma de concretizar o acordo da CEDEAO, as partes desavindas prosseguem as batalhas judiciais. Hoje, em reacção ao acórdão que deitou por terra(??) a iniciativa do governo de recorrer aos tribunais para forçar o Parlamento a discutir o seu Programa de governação, o Chefe do Executivo Baciro Djá prometeu recorrer da decisão do Plenário do Supremo Tribunal de Justiça.
Refira-se ainda que na ausência de avanços rumo a uma solução à crise político-institucional que dura há mais de um ano, a Guiné-Bissau permanece no impasse, os parceiros internacionais da Guiné-Bissau condicionando os seus apoios à aprovação do Programa e Orçamento geral de Estado.
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