Pontos a reter: 1º. Homem assassina cunhada de
14 após confundi-la com sua esposa. 2º. Um cidadão mata um indivíduo alegadamente porque o enfeitiçava e era responsável pela morte de uma outra pessoa.
Um homem de 38 anos de idade tirou a vida da sua esposa, de 40 anos, com recurso a uma catana e, em seguida, matou-se com uma corda envolto ao pescoço, na última sexta-feira santa (14), no distrito de Chókwè, província de Gaza, supostamente devido a problemas conjugais.
Segundo contou Inácio Dina, porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), o caso, tipificado como homicídio seguido de suicídio, deu-se no povoado de Inchovane.
O casal desentendeu-se por conta de uma questão não devidamente esclarecida. Na sequência, o homem enfureceu-se e, ao descarregar a sua raiva sobre a mulher, desferiu golpes fatais contra a mesma. Ao aperceber-se da tragédia que acabava de causar, ele “enforcou-se”.
Ainda em Gaza, na mesma sexta-feira santa, concretamente no distrito de Guijá, um indivíduo que pratica a medicina tradicional dirigiu-se, na companhia de um jovem de 22 anos de idade, a um curral do Centro de Fomento Pecuário, onde apoderaram-se de cinco cabeças de gado.
Na altura dos factos, uma equipa da Polícia encontrava nas proximidades e não poupou esforços para neutralizar os visados.
Na circunstância, um dos incriminados foi alvejado a tiro na perna esquerda, mas está fora de perigo, assegurou Inácio Dina.
No distrito de Homoíne, na província Inhambane, um outro cidadão de 45 anos de idade encontra-se a contas com as autoridades policiais, acusado de abusar sexualmente de uma criança de apenas três anos. O estupro ocorreu igualmente na sexta-feira santa, de acordo com o porta-voz do Comando-Geral.
A cópula foi denunciada pela mãe da vítima e esta já beneficiou de cuidados médicos. O caso segue os trâmites legais com vista à responsabilização criminal do alegado estuprador.
Ainda em Homoíne, um cidadão cuja identidade não apurámos assassinou a sua cunhada de 14 anos de idade, após confundi-la com a esposa, com quem acabava de travar uma discussão devido a problemas conjugais.
Sobre este caso, o @Verdade apurou de uma fonte policial que a mulher do suposto homicida recolheu os seus pertences e abandonou o lar porque se sentia destratada pelo próprio marido.
Todavia, o esposo, não concordando com a decisão da sua consorte e alegando que tinha gasto pelo menos 2.900 meticais aquando da cerimónia de apresentação, recorreu a meios inadequados para evitar ser largado.
Julgando-se lesado, ele dirigiu-se à casa dos pais da mulher, onde na tentativa de golpear a parceira com uma arma branca atingiu mortalmente a cunhada.
No distrito de Inharrime, um outro cidadão pós termo à vida de um indivíduo alegadamente porque o enfeitiçava e era responsável pela morte de uma outra pessoa, por sinal seu parente, que foi a enterrar há poucos dias.
Estes actos, diga-se macabros, mas que, infelizmente, de há tempos a esta parte tendem a ganhar terreno na nossa sociedade, ocorreram em plena semana santa.
Neste período, a PRM registou 14 crimes, dos quais quatro homicídios, duas violações sexuais, dois casos de roubo e seis furtos qualificados, disse Inácio Dina, salientando que estes são dados preliminares sobre o que se passou no país durante a semana em análise.
O porta-voz do Comando-Geral apelou à sociedade a não ser complacente com qualquer acto que represente perigo à integridade física ou moral dos cidadãos.
Relativamente à violação sexual, os pais e encarregados de educação devem aprimorar o cuidado com os filhos. Quando estes não se encontram em casa ou estejam distante dos mais velhos é necessário que se saiba com quem estão e em que condições de segurança, aconselhou o agente da Lei e Ordem, que falava a jornalistas no habitual briefing.
Fonte: @verdade