Os tugas continuam a gozar com a paciência dos antigos comandos africanos, ou seja, estão-se nas tintas, não querem saber deles, muitos já morreram, os que ainda estão vivos, vivem na miséria, enfim! Dizem que respeitam os direitos humanos, mas tudo não passa de mentiras e discursos açucarados para enganar os menos atentos.
Paris (França) - O presidente francês, François Hollande, presidiu sábado, no Eliseu, uma cerimónia de reintegração na nacionalidade francesa de 28 antigos soldados senegaleses, que combateram ao lado da França na Indochina ou na Argélia, antes de perder a sua nacionalidade por altura da independência das colónias africanas em 1960, noticiou a AFP.
"Hoje (sábado), coloco um novo princípio: Os que se bateram pela França e que foram a escolha da sua sobrevivência devem se tornar Franceses", afirmou o chefe de Estado.
Referindo-se aos "que não conseguiram entregar os seus pedidos nos prazos estabelecidos", François Hollande, assegurou igualmente que "todos os antigos franco-atiradores que residem em França e que fizeram o pedido terão uma resposta" positiva.
"Vocês são a história da França", afirmou ainda o presidente, ao dirigir-se aos 28 franco-atiradores, nascidos entre 1927 e 1939, e entre os quais figuram 23 Senegaleses, dois Congoleses, dois Centro-Africanos e um Ivoiriense.
A França, insistiu o chefe de Estado, "tem uma dívida de sangue" para convosco.
Para Aissata Seck, adjunta da prefeitura de Bondy (Seine-Saint-Denis), que esteve na origem desta cerimónia, "trata-se do culminar de um longo combate que levou muitos anos". Filha de um antigo combatente senegalês, Seck lançou uma petição assinada por 60 mil pessoas, das quais várias celebridades.
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