O Ministro da Função Pública, Reforma Administrativa e Trabalho, Fernando Gomes, revelou aos jornalistas de que o seu pelouro já apresentou nova tabela “como proposta para o reajuste salarial com um salário mínimo de 50 mil francos CFA”.
O governante falava hoje, 30 de Julho 2018, depois de uma audiência na sede da Assembleia Nacional Popular com a Comissão Parlamentar Especializada para a Área da Reforma na Função Pública e Trabalho.
“A proposta já foi entregue à direção da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné – Central Sindical (UNTG-CS) para analisar e se posicionar”, contou a’O Democrata Fernando Gomes.
O responsável da função pública lembra que apesar do seu ministério ter “feito o trabalho” que lhe compete, aguarda-se pelo Ministério da Económica e Finanças que deve apreciar a viabilidade da implementação da referida proposta sobre o reajuste salarial na administração pública guineense.
A central sindical que representa cerca de 32 mil servidores públicos cujo salário mínimo líquido é de 29.500 FCFA (45 euros) recorreu às vagas de greves desde maio passado para exigir do governo guineense, entre outras, o reajuste salarial.
De acordo com Fernando Gomes que coordena os trabalhos, o seu ministério chegou à conclusão que resultou na proposta de 50 mil francos CFA [76 euros] graças a um trabalho conjunto realizado com a comissão negocial do sindicato, mas deixa claro que a proposta resulta da simulação de cortes de subsídios e algumas regalias que alguns titulares de cargos públicos usufruem.
Em reação às declarações do Primeiro-Ministro que prometeu tomar as rédeas de negociação com a UNTG, Fernando Gomes lamenta o sucedido e acrescenta que o chefe do executivo devia pedir primeiro as informações necessárias antes de prestar tais declarações à imprensa, porque, segundo disse, foi o próprio líder do governo que lhe incumbiu a tal tarefa.
A UNTG declina-se ao convite para participar no ato oficial de celebração do ‘Dia 03 de Agosto’, data comemorativa dos ‘Mártires de Pindjiguiti’, simbolizando o dia dos trabalhadores da Guiné-Bissau. Sobre o assunto, Fernando Gomes acredita que os responsáveis da central sindical guineense reconsideraram suas posições e tomarão parte na cerimónia oficial do dia 03 de Agosto de 2018.
Por: Sene CAMARÁ
Foto: SC
O governante falava hoje, 30 de Julho 2018, depois de uma audiência na sede da Assembleia Nacional Popular com a Comissão Parlamentar Especializada para a Área da Reforma na Função Pública e Trabalho.
“A proposta já foi entregue à direção da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné – Central Sindical (UNTG-CS) para analisar e se posicionar”, contou a’O Democrata Fernando Gomes.
O responsável da função pública lembra que apesar do seu ministério ter “feito o trabalho” que lhe compete, aguarda-se pelo Ministério da Económica e Finanças que deve apreciar a viabilidade da implementação da referida proposta sobre o reajuste salarial na administração pública guineense.
A central sindical que representa cerca de 32 mil servidores públicos cujo salário mínimo líquido é de 29.500 FCFA (45 euros) recorreu às vagas de greves desde maio passado para exigir do governo guineense, entre outras, o reajuste salarial.
De acordo com Fernando Gomes que coordena os trabalhos, o seu ministério chegou à conclusão que resultou na proposta de 50 mil francos CFA [76 euros] graças a um trabalho conjunto realizado com a comissão negocial do sindicato, mas deixa claro que a proposta resulta da simulação de cortes de subsídios e algumas regalias que alguns titulares de cargos públicos usufruem.
Em reação às declarações do Primeiro-Ministro que prometeu tomar as rédeas de negociação com a UNTG, Fernando Gomes lamenta o sucedido e acrescenta que o chefe do executivo devia pedir primeiro as informações necessárias antes de prestar tais declarações à imprensa, porque, segundo disse, foi o próprio líder do governo que lhe incumbiu a tal tarefa.
A UNTG declina-se ao convite para participar no ato oficial de celebração do ‘Dia 03 de Agosto’, data comemorativa dos ‘Mártires de Pindjiguiti’, simbolizando o dia dos trabalhadores da Guiné-Bissau. Sobre o assunto, Fernando Gomes acredita que os responsáveis da central sindical guineense reconsideraram suas posições e tomarão parte na cerimónia oficial do dia 03 de Agosto de 2018.
Por: Sene CAMARÁ
Foto: SC