quinta-feira, 19 de julho de 2018

Eleições – Inquérito DEMOS: PRESIDENTE JOMAV TEM APOIO DA MAIORIA DOS GUINEENSES

JOMAV, homem do povo
A maioria dos guineenses inqueridos identifica-se com o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC)? Só se for o MCCI criado e financiado pela máfia lusófona, da qual, o representante  da referida máfia na Guiné-Bissau, mas disfarçado com a camisola da União Europeia, Vítor Madeira dos Santos, faz parte. Como é possível a maioria dos guineenses se identificarem com o PAIGCWOOD? Só pode ser uma piada de mau gosto. Portanto, Vítor Madeira dos Santos padrinho de DSP, vá passear os cães da máfia lusófona que atualmente controla o PAIGCWOOD.
O PAIGCWOOD elegeu a independência como a sua única causa durante a luta da libertação e abandonou as outras subsequentes de maior importância para organização do estado de direito, com vista ao desenvolvimento, transformando-se num partido dos casos: intriga, corrupção, peculato, nepotismo, enriquecimento fácil e disputa desenfreada de lugares no governo ou nos altos cargos públicos. A independência era o seu único objetivo, uma vez conseguida, achou a sua missão terminada. Então, chegou o momento de pedir contas ao povo pelo que tinha feito nas matas para a sua “libertação”. Se o PAIGCWOOD julga ser credor da dívida da liberdade do povo, que fique a saber que a referida dívida já foi saldada de há bastante tempo com os juros incomensuráveis. O que o povo agora espera deste partido é que o deixe em paz, abandonando a cena da política nacional, porque se tem revelado incapaz de lidar com os problemas do país, desde que chegou ao poder.

O PAIGCWOOD nem sequer foi capaz de conservar, pelo menos, as infraestruturas e o património herdados da administração colonial, tudo se encontra na mais completa degradação. O PAIGCWOOD é tão incapaz até para resolver os problemas internos criados por ele mesmo. Senão, vejamos. A presente crise no país teve origem no seu seio, devido às intrigas de que são especialistas os seus membros na disputa de poder, mas até ao momento ainda não conseguiu ultrapassá-la, mantendo a Guiné como refém dos interesses, meramente, partidários. Bambaram di Padida.

O Presidente da República, José Mário Vaz, continua a merecer a confiança da maioria dos
cidadãos da Guiné-Bissau. Pelo menos é a conclusão a que chegou um inquérito realizado pelo Centro para a Democracia, a Criatividade e Inclusão Social (DEMOS). O estudo que apurou que 60 por cento dos guineenses aprova a figura do atual Chefe do Estado foi apresentado a 18 de julho em Bissau, pelo Diretor da DEMOS, Professor Miguel Carter.

O inquérito que envolveu 1.200 (mil e duzentos) guineenses residentes em 150 distritos em todo país e que foi financiado pela União Europeia decorreu entre 17 de junho e 08 de julho de 2018 e revelou que a maior parte dos guineenses defende a cultura democrática, apesar de considerar que alguns cidadãos não entendem muito bem o conceito da democracia.

Os guineenses defendem a pluralidade partidária. A maioria afirma-se livre para tomar decisões e pensar livremente, assim como abraçar qualquer formação política que entender, salienta o trabalho.
“Os guineenses manifestaram-se, todavia, insatisfeitos com a forma como o país está a ser governado, apontando a fraca presença do Estado, a ausência da saúde, educação, a falta de emprego, ou seja, a precariedade social reinante na sociedade guineense”, lê-se no documento.
A questão de insegurança também faz parte dos itens apontados pelos inquiridos, acrescentando que “muitos guineenses sentem-se inseguros”. O estudo sublinha que 80 por centro dos guineenses acredita que o país está a ser governado por um grupo de indivíduos poderosos. E duvida do mercado nacional. Por exemplo, o inquérito estima que um em cada quatro guineenses, depois de comprar arroz, desconfia que não lhe foi dado o peso certo.
Os inquiridores apuraram igualmente que poucos guineenses têm contato com os serviços do Estado, alguns até nunca tiveram um contato com os serviços públicos. Avança, no entanto, que dois em cada três guineenses sentem-se abandonados pelo Estado. A maioria dos guineenses entende que o Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, viola a Constituição da República.
Oitenta e oito (88) por cento dos guineenses acredita que os líderes políticos priorizam mais os interesses pessoais em detrimento das aspirações do povo. A maioria dos cidadãos está insatisfeita com todos os serviços do Estado e quer a sua melhoria, nomeadamente a saúde e a educação, sendo as duas áreas prioritárias para o povo.
Apesar de tudo, o inquérito aponta que a maioria dos guineenses está otimista quanto a um futuro melhor para a Guiné-Bissau. Os inqueridos referem que mais de 80 por cento dos cidadãos nacionais defende a igualdade entre os homens e as mulheres.
Relativamente aos partidos políticos, a maioria dos guineenses inqueridos identifica-se com o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), seguido do Partido da Renovação Social (PRS) e no terceiro lugar aparece a recém-criado Movimento para a Alternância Democrática (MANDEM – G 15) e dirigido, na sua maioria, por antigos dirigentes e militantes expulsos do PAIGC. Os inqueridos responderam afirmativamente que acreditam mais nos líderes da sociedade civil do que em atores partidários. Ainda a maioria considera importantes os apoios da comunidade internacional à Guiné-Bissau.
Em declarações aos jornalistas, o Embaixador da União Europeia na Guiné-Bissau, Victor Madeira dos Santos, disse que o inquérito foi feito com metodologia rigorosa. Apenas a Guiné Bissau e a Gâmbia não tinham feito ainda um inquérito similar a este nível da África Ocidental
“O objetivo é dar a voz à população guineense seguindo a amostra representativa e critérios de coerência e validade científica, na questão social, política, liberdade entre outros, e que o estudo aponta que as preocupações de primeira ordem são a educação, saúde, água potável e o meio ambiente”, detalhou.
Finalmente, o documento destaca que o povo guineense é “participativo, tolerante e que muitos esperam ter uma sociedade mais justa e economicamente mais distributiva”.

Por: Epifânia Mendonça/Sene CAMARÁ
Foto: Marcelo Na Ritche