O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) assinou um protocolo com o Ministério da Educação, Ensino Superior, Juventude e Desporto da República da Guiné-Bissau para promover a formação e a qualificação superior dos jovens daquele país.
O IPG refere, em comunicado hoje enviado à agência Lusa, que o protocolo de cooperação, celebrado na segunda-feira, na Guarda, tem como objetivo "ajudar a promover a formação e a qualificação superior dos jovens da República da Guiné-Bissau, abrindo oportunidades de formação de ensino superior e profissional em cursos técnicos superiores profissionais, licenciaturas e mestrados".
Segundo a nota, o Ministério da Educação, Ensino Superior, Juventude, Cultura e Desporto da República da Guiné-Bissau "responsabilizar-se-á pela recolha documental e encaminhamento, através da Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal, dos processos de candidatura dos estudantes ao IPG" para o ingresso nos vários cursos disponibilizados.
O acordo foi assinado pelo Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República da Guiné-Bissau em Portugal, Hélder Jorge Lopes, em representação do Ministério da Educação da Guiné-Bissau, e por Pedro Cardão, vice-presidente do IPG.
De acordo com o texto do protocolo a que a Lusa teve acesso, os estudantes da Guiné-Bissau beneficiarão "dos mesmos procedimentos de seriação e colocação que os alunos portugueses e internacionais, em igualdade de circunstâncias e de acordo com a legislação em vigor".
"A responsabilidade por todas as despesas decorrentes da frequência da formação dos estudantes da Guiné-Bissau (taxas académicas, propinas, alimentação e alojamento) é dos próprios estudantes, nas mesmas condições dos estudantes do IPG e de acordo com o Estatuto do Estudante Internacional", é referido.
O texto define ainda que IPG "acompanhará o desempenho académico dos estudantes da Guiné-Bissau, notificando, sempre que necessário e requerido pelo Ministério da Educação, Ensino Superior, Juventude, Cultura e Desporto da República da Guiné-Bissau, acerca da situação de aproveitamento dos estudantes ou de qualquer ocorrência que considere relevante".
O Politécnico da Guarda compromete-se ainda a procurar proporcionar aos estudantes daquele país "as melhores condições possíveis no que respeita à redução de taxas e outros custos académicos, designadamente através da atribuição de bolsas de estudo".
O mesmo estabelecimento de ensino superior fica obrigado a participar em ações e projetos de promoção do desenvolvimento da Guiné-Bissau "através do envolvimento dos alunos em estágios em empresas e instituições no seu país de origem, com ligação privilegiada aos docentes e investigadores do IPG, promovendo e facilitando o seu regresso" e apoiando o empreendedorismo e o desenvolvimento empresarial, em particular em iniciativas de ex-alunos do IPG beneficiários do protocolo.
O IPG tem quatro escolas superiores: de Saúde, de Educação, Comunicação e Desporto, de Tecnologia e Gestão, e de Turismo e Hotelaria (esta na cidade de Seia).
Fonte: Lusa em, https://www.dn.PT
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