No dia 16 de Junho de 2017, Doka Internacional alertara sobre o comportamento algo estranho do patrão da Agro-Safim. Não se trata de inveja. Apoiamos investimentos estrangeiros na nossa terra, mas repudiamos e condenamos quem nos queira empurrar para o passado e para o obscurantismo.
Que eu tenha conhecimento, a vocação da Agro-Safim é, eminentemente, agrícola, contudo tenha vindo a fornecer energia para a população de Safim, e a dar emprego aos jovens. Onde é que está o problema do patrão da Agro-Safim? Conluiado com altos responsáveis políticos ligados ao Ministério da Energia e Águas da Guiné-Bissau, pretende, em pleno séc. XXI, transformar Safim num feudo como na idade média na Europa, em matéria de fornecimento da energia eléctrica à população daquele sector.
Agro-Safim pretende controlar toda a oferta de energia na zona. O serviço é rudimentar. Fornece energia durante 12 horas por dia, cobrando uma taxa pré-paga no valor de cento e tal mil francos cfa (cerca de duzentos euros) mensal. O processo de instalação da corrente eléctrica é pago sob fiança, no valor aproximado de quatrocentos (400) mil francos cfa (cerca de seiscentos euros). Será que isso é normal?
O tuga de Agro-Safim, com este tipo de serviço, não admite concorrência, porquê? Tem agredido verbalmente utentes que se sentiram explorados e que tenham optado por outros tipo de serviço mais barato na zona.
É preciso, portanto, acabar com esta arrogância feudal do "senhor" de Agro-Safim antes que se comece a "chamar o boi pelo nome".