Clique em ler mais para ver fotos.
Os vereadores do PSD, Álvaro Madureira e Fernando Costa, mostraram-se "chocados" e em desacordo com o espetáculo de dança moderna realizado na Igreja da Misericórdia, no centro histórico de Leiria. As fotografias da performance foram divulgadas no passado dia 24 de julho e geraram polémica entre os vereadores.
De acordo com o jornal Região de Leiria, o espetáculo foi organizado em abril, no âmbito do festival Metadança 2018. As fotos divulgadas na Internet causaram despertaram críticas por parte da Diocese de Leiria-Fátima e da Santa Casa da Misericórdia de Leiria.
O vereador Álvaro Madureira considera este espetáculo "uma situação um pouco desagradável", dado que os "jovens atuaram com vestimentas menos adequada para o local", avança o mesmo jornal. Acrescenta ainda que "as reações foram muito fortes nas redes sociais. É um lugar profano, mas que ainda tem os símbolos de uma religião e choca ver jovens com vestimentas menos adequadas, em cima do altar, em posições que chocam para o contexto e para o espaço. As reações foram muito negativas e lamentamos que seja usado aquele espaço para este tipo de programa".
O vereador sublinha ainda que houve reações de todo o mundo em relação ao sucedido e que é importante "sensibilidade na gestão dos espaços".
Em declarações dadas ao jornal local, o vereador Fernando Costa, também do PSD também em crítica à performance, diz que "a Igreja da Misericórdia não é um espaço público e profano qualquer" e "não pode ser utilizado para fins considerados contra os princípios da moral e da ética cristãs".
O espetáculo foi organizado com a autorização do vereador da Cultura que permitiu a utilização do espaço para a realização da performance de dança contemporânea. Gonçalo Lopes é também vice-presidente da câmara liderada pelo socialista Raúl Miguel Castro.
Já o vereador social democrata Fernando Costa reitera que se sente ofendido com a atuação naquele local: "Eu que sou cristão, católico, não praticante, sinto-me ofendido por o senhor vereador da Cultura estar a tratar a Igreja da Misericórdia como um palco qualquer, como se não tivesse sido uma igreja, como se não estivesse lá um altar e as imagens religiosas", diz Fernando Costa, ao Região de Leiria, concluindo: "Fazer ali espetáculos que ofendam as tradições religiosas é inapropriado, inadmissível e tem o meu protesto veemente".
Na internet surgiram várias críticas de pessoas indignadas com o espetáculo que caracterizam como "uma dança como sensual", considerada ilegítima naquele espaço. No blogue 'Senzapagare', por exemplo, é dito ainda que as fotografias "escandalizaram os fiéis e é-lhes devida uma explicação e uma reparação do mal feito."
A Associação Cultural Metadança explica ao Região de Leiria que não houve qualquer intenção de chocar ou interferir com algum tipo de religião. A organização diz que não teve intenção de gerar controvérsia.
A Igreja da Misericórdia já não é usada para culto público. O templo necessitava de um restauro bastante dispendioso, pelo que, em 2014, o Bispo de Leiria-Fátima, agora Cardeal António Marto, assinou o decreto de redução do espaço a uso profano.
Fonte: cm
O vereador Álvaro Madureira considera este espetáculo "uma situação um pouco desagradável", dado que os "jovens atuaram com vestimentas menos adequada para o local", avança o mesmo jornal. Acrescenta ainda que "as reações foram muito fortes nas redes sociais. É um lugar profano, mas que ainda tem os símbolos de uma religião e choca ver jovens com vestimentas menos adequadas, em cima do altar, em posições que chocam para o contexto e para o espaço. As reações foram muito negativas e lamentamos que seja usado aquele espaço para este tipo de programa".
O vereador sublinha ainda que houve reações de todo o mundo em relação ao sucedido e que é importante "sensibilidade na gestão dos espaços".
Em declarações dadas ao jornal local, o vereador Fernando Costa, também do PSD também em crítica à performance, diz que "a Igreja da Misericórdia não é um espaço público e profano qualquer" e "não pode ser utilizado para fins considerados contra os princípios da moral e da ética cristãs".
O espetáculo foi organizado com a autorização do vereador da Cultura que permitiu a utilização do espaço para a realização da performance de dança contemporânea. Gonçalo Lopes é também vice-presidente da câmara liderada pelo socialista Raúl Miguel Castro.
Já o vereador social democrata Fernando Costa reitera que se sente ofendido com a atuação naquele local: "Eu que sou cristão, católico, não praticante, sinto-me ofendido por o senhor vereador da Cultura estar a tratar a Igreja da Misericórdia como um palco qualquer, como se não tivesse sido uma igreja, como se não estivesse lá um altar e as imagens religiosas", diz Fernando Costa, ao Região de Leiria, concluindo: "Fazer ali espetáculos que ofendam as tradições religiosas é inapropriado, inadmissível e tem o meu protesto veemente".
Na internet surgiram várias críticas de pessoas indignadas com o espetáculo que caracterizam como "uma dança como sensual", considerada ilegítima naquele espaço. No blogue 'Senzapagare', por exemplo, é dito ainda que as fotografias "escandalizaram os fiéis e é-lhes devida uma explicação e uma reparação do mal feito."
A Associação Cultural Metadança explica ao Região de Leiria que não houve qualquer intenção de chocar ou interferir com algum tipo de religião. A organização diz que não teve intenção de gerar controvérsia.
A Igreja da Misericórdia já não é usada para culto público. O templo necessitava de um restauro bastante dispendioso, pelo que, em 2014, o Bispo de Leiria-Fátima, agora Cardeal António Marto, assinou o decreto de redução do espaço a uso profano.
Fonte: cm