Se a hipocrisia matasse, o português António Guterres, atual Secretário Geral das Nações Unidas, já não estaria entre nós, mas sim no inferno, isso mesmo no inferno. António Guterres, não é amigo da Guiné-Bissau, para aqueles que não sabem ou não se lembram, foi o governo de António Guterres que financiou à junta militar de Ansumane Mané, deu apoio diplomático, logístico e forneceu telefones satélites aos homens de Mané. Portanto ao pedir a rapidez e fim da revisão da constituição da Guiné-Bissau afim de evitar novos impasses nas áreas políticas e de instituições, das duas uma, ou está a gozar connosco ou arrependeu-se do contributo que deu para desestabilização da Guiné-Bissau, ou seja, está com peso na consciência.
De referir que as cíclicas crises politicas que teimam em não deixar o nosso país desde a guerra de 07 de Junho de 1998, são consequências dessa mesma guerra que vitimou milhares de guineenses e destruiu o país em todos os aspetos e consequentemente mergulhou a Guiné-Bissau no caos até a data presente.
De recordar que Portugal regozijou-se com a queda do Nino na guerra de 07 de Junho de 1998 , julgando que passaria a controlar a Guiné-Bissau e a ditar as regras, nessa altura muitos governantes portugueses não esconderam a alegria, "Tenho ao meu lado o homem (Ansumane Mané) que foi o grande artífice dessa vitória militar" - A frase pertence a Jaime Gama, na altura Ministro português dos Negócios Estrangeiros, durante uma conferência de imprensa conjunta, e antes de Ansumane Mané ser condecorado pelo Presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio, sob proposta do Governo de António Guterres, atual Secretário Geral das Nações Unidas. Uma vitória militar que 20 anos depois nada mudou, pelo contrário as coisas pioraram. Portanto Queremos saber porque é que um país democrático como Portugal, que defende a paz, estabilidade política, democracia e direitos humanos, condecorou, Ansumane Mané, líder da rebelião que dizimou milhares de vidas e destruiu o país? Guterres bai n'gana inocentes bô. Bambaram di Padida.
Para secretário-geral, essas medidas devem evitar novos impasses nas áreas política e de instituições; projeto de apoio eleitoral ainda precisará de US$ 1,2 milhão, mesmo com doações e promessas feitas por parceiros.
As Nações Unidas publicaram o último relatório anual do secretário-geral, António Guterres, sobre a Guiné-Bissau. O documento foi entregue ao Conselho de Segurança na semana passada.
O chefe da ONU destaca que a revisão da Constituição guineense continua sendo uma “importante via para evitar a repetição de impasse político e institucional após as eleições”.
Eleições
A organização oferece apoio técnico e logístico para as diferentes fases do processo para as eleições legislativas previstas para 18 de novembro. Em 2019, os eleitores da Guiné-Bissau irão às urnas para eleger o novo presidente.
Guterres aponta desafios eleitorais, que para ele “revelam uma sustentabilidade limitada do atual governo inclusivo e da sua estrutura institucional. ”
Por isso, o chefe da ONU destaca que realizar as eleições legislativas é uma prioridade pelo “pouco progresso nas prioridades de consolidação da paz da Guiné-Bissau, antes de ser implementada uma nova dispensação política.”
Guterres pede às partes envolvidas que avaliem, ao mesmo tempo, sua “disponibilidade para agilizar e concluir a revisão da Constituição do país o quanto antes, em respeito à total propriedade nacional” do processo.
Oportunidade
Em relação ao intervalo entre as eleições legislativas deste ano e as presidenciais de 2019, o chefe da ONU defende que esse período “poderá oferecer uma oportunidade para acelerar a revisão da Constituição”.
A condição é que as eleições parlamentares sejam realizadas “em tempo hábil, e se revele um sentido de urgência para a reforma constitucional entre os atores políticos” da Guiné-Bissau.
Bandeira da Guiné-Bissau. Foto: ONU/Loey Felipe
Guterres pede ainda aos doadores que ajudem a cobrir a lacuna financeira no projeto de assistência eleitoral, com recursos que ajudem a realizar a tempo as eleições legislativas.
O relatório revela que a busca de fundos para implementar todo o processo continua sendo um problema. As autoridades da Guiné-Bissau já desembolsaram US$ 1,8 milhão para o processo e prometeram mais US$ 500 mil.
Ao todo, faltaria ainda US$ 1,2 milhão para completar os US$ 7,7 milhões do orçamento, mesmo com promessas já feitas pela União Europeia de € 2,5 milhões, pelo Japão com US$ 1 milhão e pela Itália com US$ 100 mil.
Fonte: https://news.un.org
Por isso, o chefe da ONU destaca que realizar as eleições legislativas é uma prioridade pelo “pouco progresso nas prioridades de consolidação da paz da Guiné-Bissau, antes de ser implementada uma nova dispensação política.”
Guterres pede às partes envolvidas que avaliem, ao mesmo tempo, sua “disponibilidade para agilizar e concluir a revisão da Constituição do país o quanto antes, em respeito à total propriedade nacional” do processo.
Oportunidade
Em relação ao intervalo entre as eleições legislativas deste ano e as presidenciais de 2019, o chefe da ONU defende que esse período “poderá oferecer uma oportunidade para acelerar a revisão da Constituição”.
A condição é que as eleições parlamentares sejam realizadas “em tempo hábil, e se revele um sentido de urgência para a reforma constitucional entre os atores políticos” da Guiné-Bissau.
Bandeira da Guiné-Bissau. Foto: ONU/Loey Felipe
Guterres pede ainda aos doadores que ajudem a cobrir a lacuna financeira no projeto de assistência eleitoral, com recursos que ajudem a realizar a tempo as eleições legislativas.
O relatório revela que a busca de fundos para implementar todo o processo continua sendo um problema. As autoridades da Guiné-Bissau já desembolsaram US$ 1,8 milhão para o processo e prometeram mais US$ 500 mil.
Ao todo, faltaria ainda US$ 1,2 milhão para completar os US$ 7,7 milhões do orçamento, mesmo com promessas já feitas pela União Europeia de € 2,5 milhões, pelo Japão com US$ 1 milhão e pela Itália com US$ 100 mil.
Fonte: https://news.un.org