quinta-feira, 13 de setembro de 2018

DEPUTADOS DE PCD VÃO SE ALIAR AO PRS NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS


O Grupo de deputados do Partido da Convergência Democrática (PCD), anunciaram esta quinta-feira, 13 de setembro 2018, que vão coligar-se com o Partido da Renovação Social (PRS), para concorrer as próximas eleições legislativas marcadas para 18 de novembro e “infringir ao PAIGC uma derrota vergonhosa e disciplinar”.
O anúncio foi transmitido por Victor Mandinga (vulgo Nado Mandinga), através da conferência de imprensa realizada no bairro de Hafia, em Bissau. Na ocasião, Mandinga, disse que não há um estado de direito democrático no país, sendo assim é preciso dar outro rumo a vida econômica, empenhando-se na construção das bases de uma renovada alternativa política na Guiné-Bissau.
Nesse sentido, o deputado da nação, exortou todas as forças patrióticas, cidadãos e especialmente os jovens, com distintos percursos políticos e cívicos e todos aqueles que nos últimos anos têm votado nele e os seus colegas deputados do partido baguera, a tomar em mãos a construção de uma alternativa política, coligando com o PRS.
Sobre a realização das eleições legislativas a 18 de novembro, Nado Mandinga, advertiu que realizar eleições não é só uma questão técnica e financeira, mas sim deve ser feita, respeitando o quadro legal existente e os camponeses que neste momento estão mais preocupados em cultivar os seus campos de que ir recensear-se e ouvir as promessas açucaradas dos políticos.
“Por isso, queremos exortar o Presidente da República, José Mário Vaz, Primeiro ministro, Aristides Gomes, bem como toda a classe política à maior ponderação sobre a necessidade de aperfeiçoar o reajustamento do calendário do processo eleitoral”, exortou Nado Mandinga.
Por outro lado, aquele político guineense, assegurou que as instituições do Estado guineense são cópias falsas da separação de poderes. Tendo acusado o PAIGC de, durante 45 anos depois da independência, não ter conseguido garantir as funções básicas de soberania de um Estado e as funções sociais e econômicas.
“Todas as atividades decorrentes das funções do Estado que temos, têm um denominador comum que é disfuncionamento e a mediocridade na qualidade dos serviços públicos prestados, contribuindo assim para minar a confiança do Estado, tornar cada vez mais complicada a tarefa de mobilização de receitas fiscais e criar um contexto propício à corrupção”, informou Nado Mandinga.
 
 
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: AA