ALVARO
L. ANDRADE
Bissau - O representante especial do secretário-geral das Nações Unidas para a Guiné-Bissau Ramos Horta fez ontem declarações que podem provocar algum mau estar junto de determinados concorrentes às eleições de domingo.
Bissau - O representante especial do secretário-geral das Nações Unidas para a Guiné-Bissau Ramos Horta fez ontem declarações que podem provocar algum mau estar junto de determinados concorrentes às eleições de domingo.
Numa
palestra/debate com alunos da Universidade Lusófona no término de uma série de
debates entre os candidatos a primeiro-ministro, Ramos Horta realçou o
excelente desempenho de Domingos Simões Pereira, do PAIGC, e mais dois
candidatos, o que, segundo observadores e vários presentes na sala, pode ser
entendido como indicação de voto.
Na
mesma palestra, Ramos Horta referiu-se também à eventual necessidade de uma
revisão institucional, tema que tem merecido muito debate durante a campanha.
O
representante especial do Secretário-geral para a Guiné-Bissau também se
abordou o sistema semipresidencialista que, segundo ele, tem provocado
problemas entre o presidente e o Governo. Embora diga que a decisão é dos
guineenses, Ramos Horta deixou no ar a proposta de um sistema presidencialista.
A
Voz da América sabe que o PRS, partido que disputa lado a lado com o
PAIGC a vitória nas legislativas analisa neste momento as declarações de Ramos
Horta e poderá reagir nas próximas horas. Voz da América Oiça: Ramos Horta fala à VOA sobre o escrutínio de 13 de Abril - 2:53
- O Ramos-Horta, as vezes fala demais, agora transformou-se num moço de recados e boca de aluguer dos gansgsters da CPLP.