Por: Okutó Pisilon (Atualiz. às 12: 04)
A
propósito do “retrato” político do atual elenco governamental, escolhido por
Domingos Simões Pereira, estão a tentar atirar-nos areia para os olhos com a
frase de que afinal o jogo tem uma segunda parte. Dizem: uma fonte
bem colocada confirmou que a presente equipa governamental não reflete o
carácter político e a imagem do Primeiro-ministro, que «depois de se desfazer
dos compromissos políticos espera poder, no espaço de um ano, efetuar uma
remodelação que responda às expectativas eleitorais». Pergunto:
como é que um treinador permite que a escolha dos jogadores seja feita por
terceiros? Dir-me-ão que isso é política e não futebol! Então, respondam-me o
seguinte: quem manda na equipa é o treinador ou terceiros? Depois querem pôr
paninhos quentes no rapaz, dizendo que haverá uma segunda parte onde ele poderá
mostrar a sua verdadeira capacidade de liderança política. Isto é uma intrujice
política! O que nos dá a entender que esta equipa teria dentro de ano
uma missão suja a cumprir. Porque não faz sentido nenhum pôr um jogador no
campo que de antemão você sabe que não vai dar conta do recado!