Bissau, 14 Jul 14 (ANG) – A Ministra da Educação Nacional , Maria Odete Costa Semedo esclareceu na passada sexta-feira que o ano lectivo só será nulo para escolas que não cumprirem os 75 por cento da programação prevista.
“Chegou-se à conclusão de que existe disparidade em termos de comprimento dos conteúdos programados, razão pela qual se decidiu que escolas que, mesmo com o prolongamento do ano lectivo até Agosto se mantiverem com o nível de cumprimento dos conteúdos programados inferior a 75 por cento vão ver o ano lectivo ser-lhes nulo”, disse a ministra à saída de um encontro com os seus colaboradores.
Em declarações à Imprensa, Odete Semedo disse que tecnicamente é difícil anular o ano lectivo, uma vez que o sistema educativo do país tem escolas privadas e escolas em regime de autogestão, ainda escolas comunitárias, que näo foram afectadas pelas greves ocorridas em escolas publicas.
“ Neste caso não devemos falar de anular o ano lectivo, devemos sim ver como ocorreu o ano lectivo, tanto a nível das escolas de estado assim como ao nível das privadas. O que constatamos, é que as escolas privadas trabalharam normalmente e vão fechar o ano normalmente,” disse.
Por sua vez, o Presidente de Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF), Luís Nancassa, apelou aos professores para que continuassem a dar aulas, apesar das paralisação ocorridas devido o incumprimento por parte do governo.
Luís Nancassa apelou ao novo governo para ter em conta a vontade dos professores pagando o salario.
O presidente de Associação de pais e encarregado de educação , Armando Correia Landim, mostrou-se satisfeito com a solução encontrada.
E o Presidente da Confederação Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau (CONAIGUIB), Mamado Lamine Indjai , considerou muito boa essa decisão, “porque vai permitir um aproveitamento razoável do ano lectivo.
Fonte:ANG/LLA/SG