Bissau
- Vários membros do novo Governo da Guiné-Bissau iniciaram funções
segunda-feira com o ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, João
Aníbal Pereira, a anunciar "um vasto" programa de reflorestação do
país.
Ao
receber as chaves do gabinete, a viatura do serviço e os dossiers, Aníbal
Pereira, disse que o país precisa "urgentemente de lançar um vasto"
programa de reflorestação para fazer face ao corte de árvores registado nos
últimos dois anos.
Varias
zonas da Guiné-Bissau, entre a floresta virgem, comunitária como parques
naturais, foram alvo de corte de árvores por madeireiros nacionais e de países
vizinhos, que as vendem a compradores chineses.
As
novas autoridades, o presidente José Mário Vaz, o líder do Parlamento, Cipriano
Cassamá e o primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, já anunciaram que vão
tomar medidas no sentido de punir os responsáveis por aquilo que muitos
consideram de "destruição abusiva" do parque florestal da
Guiné-Bissau.
O
novo ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, prometeu também lançar
uma estratégia guineense para a produção da cebola e batatas para que o país
deixe de importar estes produtos.
Entre
os governantes que hoje iniciaram funções está o próprio primeiro-ministro
Domingos Simões Pereira, que, ao receber as pastas das mãos do cessante Rui de
Barros, reafirmou o compromisso do seu Governo "em promover a mudança
efectiva" no país dentro de quatro anos.
Por
seu turno, Rui de Barros pediu empenho e dedicação aos funcionários que a
partir de hoje passam a trabalhar sob ordens de Domingos Simões Pereira
"em prol da Guiné-Bissau", disse.
Além
do ministro da Agricultura, também já se encontram em plena função os ministros
do Comercio, da Função Publica, da Administração Interna, da Justiça e da
Mulher e Coesão Social.
Os
secretários de Estado dos Transportes e Comunicações, da Juventude, Cultura e
Desporto, bem como o do Ambiente, também já estão em funções.
O
ministro dos Negócios Estrangeiros, Mário Lopes da Rosa e a ministra da Defesa,
Cadi Seidi, não receberam ainda os respectivos gabinetes por terem viajado para
o Gana, onde vão representar o país numa reunião da Comunidade Económica dos
Estados da África Ocidental (CEDEAO) sobre a segurança e mediação de conflitos. Fonte: Aqui