Por: Okutó Pisilon
Contado, ninguém acredita! As divergências abafadas no VIII Congresso do PAIGC, em Cacheu, emergiram, de novo! Consta que o braço-de-ferro entre o Primeiro-ministro e o Presidente da República, envolve alguns nomes propostos para cargos governamentais.
Contado, ninguém acredita! As divergências abafadas no VIII Congresso do PAIGC, em Cacheu, emergiram, de novo! Consta que o braço-de-ferro entre o Primeiro-ministro e o Presidente da República, envolve alguns nomes propostos para cargos governamentais.
Afinal, era tudo mentira a ideia de que era necessário “sigilo” na divulgação dos nomes, como dizia Domingos Simões Pereira, numa das suas entrevistas a RTP-África. O que de certeza estava por detrás do “segredo” era, acima de tudo, falta de consenso em alguns nomes propostos e os sucessivos vetos presidenciais desses mesmos nomes. Mas, aconteça então o que vier a acontecer, com esse “tranca-trilhos” ficará uma nódoa que ensombrará para sempre a coabitação institucional da próxima legislatura. Esperamos, apenas, que o caldo não transborde para a sociedade.
Sobre os nomes propostos, é incrível admitir que o nome Botcha Candé(lutadur) voltou a figurar-se na lista para cargo de ministro na Guiné-Bissau. Se a segunda vice-Presidente do PAIGC, Hadja Satú Camará, é tida pela entourage de Domingos S. Pereira, como analfabeta, não podendo assumir nenhum cargo no executivo, o que se poderá dizer do “analfabruto”, Botche Candé, aliado de Cadogo Junior, para o Ministério da Administração Interna?