O serviço de Inteligência americano confirmou esta Quarta-feira, 20, a autenticidade do video que mostra a decapitação do jornalista americano James Foley, pelo Estado Islâmico na Síria.
O grupo extremista sunita publicou um vídeo na Internet na Terça-feira, assumindo ter morto Foley em retaliação aos ataques aéreos americanos, que têm como alvo grupos em confrontos no norte do Iraque.
O Estado Islâmico ameaçou, no mesmo vídeo, matar um segundo refém, Steven Joel Sotloff outro jornalista americano.
Foley desapareceu a 22 de Novembro de 2012, depois de ter sido raptado por homens armados não identificados.
A família Foley, em New Hampshire prestou tributo ao freelancer de 40 anos e pede que os outros reféns sejam poupados.
"Como o Jim, eles são inocentes. Não têm qualquer controlo sob a política americana no Iraque, Síria ou em qualquer parte do mundo".
Numa declaração publicada no perfil de Facebook atribuído à mãe do jornalista, ela diz:"Ele deu a sua vida tentando mostrar ao mundo o quanto sofre o povo da Síria".
'Messagem para a América'
O vídeo publicado pelo Estado Islâmico com o título "Mensagem para a América" mostra o jornalista James Foley de joelhos deixando uma mensagem à família, amigos e ao Presidente Obama, no deserto, com um homem de pé, vestido de preto e empunhando uma faca ao seu lado.
O vídeo publicado pelo Estado Islâmico com o título "Mensagem para a América" mostra o jornalista James Foley de joelhos deixando uma mensagem à família, amigos e ao Presidente Obama, no deserto, com um homem de pé, vestido de preto e empunhando uma faca ao seu lado.
Nas suas últimas palavras, Foley pede aos amigos e familiares que se oponham à política americana.
“A minha mensagem para os meus queridos pais, guardem-me alguma dignidade e não aceitem qualquer mera compensação pela minha morte, das mesmas pessoas que efectivamente cravaram o último prego no meu caixão com a sua recente campanha aérea no Iraque", disse Foley.
O homem de negro ao lado de Foley acusou os Estados Unidos de terem ido longe demais "ao meterem-se nos [seus] assuntos", acrescentando que as forças americanas os atacam o Iraque diariamente e que já não estão a atacar uma insurgência, mas um exército organizado. Fonte: Aqui