Em declarações à agência Lusa, Henrique Mendes disse ainda que a produção
anual de caju da Guiné-Bissau é de cerca de 220 mil toneladas, das quais entre
60 mil e 70 mil são escoadas clandestinamente para o Senegal sendo o resto
vendido oficialmente à Índia.
O presidente da ANCA lembrou que a amêndoa de caju da Guiné-Bissau é
orgânica, produzida em pomares e não tem necessidade de insecticidas ou
pesticidas, o que faz com que o seu valor seja muito superior às que usam
produtos químicos durante o processo de produção.
Henrique Mendes defendeu que a amêndoa de caju da Guiné-Bissau é a melhor do
mundo e referiu o facto de ser o único país produtor cuja safra pode ser
apanhada, transformada e consumida no mesmo ano.
O presidente da ANCA destacou ainda a “posição geográfica privilegiada” da
Guiné-Bissau face à Europa, que é o segundo maior mercado comprador mundial de
amêndoa do caju, a seguir aos Estados Unidos e lembrou que se deve aproveitar
essa localização para aumentar a projecção internacional do produto. (macauhub/GW)