Nouakchott, Mauritânia – O presidente das Forças de Libertação Africanas da Mauritânia (FLAM), Samba Thiam, denunciou, em conferência de imprensa esta quinta-feira, “a persistência e o prosseguimento da política de exclusão dos negros”.A direção das FLAM regressou ao país após 30 anos de exílio.
Segundo o movimento, esta realidade « é ilustrada pela ausência de negros (negro-africanos e haratines) nas comissões mono-étnicas encarregues da operação de inscrição das populações (recenseamento com vocação de estado civil) lançada em maio de 2011.
"Notamos a mesma política de exlcusão de estudantes admitidos a frequentar as grandes escolas de formação de elite civil e militar destinada à alta administração do país. Esta constatação ressalta uma decisão progressiva na execução duma política de exclusão, exacerbando assim a fratura comunitária e tornando impossível qualquer ideia de reconciliação e de coesão nacional", indicou.
O presidente da FLAM lembrou que, após o regresso do exílio, o seu movimento decidiu inscrever a sua ação no quadro «duma oposição democrática e responsável para participar na edificação do país e tornar possível a reconciliação nacional, iniciativa que consiste em reconhecer as conquistas, sublinhar as falhas e denunciar as derivas”.
Samba Thiam foi recluso da cadeia de Oualata (mais de mil e 300 quilómetros a leste de Nouakchott) na qual vários líderes das FLAM morreram na sequência das más condições de detenção durante a segunda metade dos anos 1980. Fonte: Aqui
Segundo o movimento, esta realidade « é ilustrada pela ausência de negros (negro-africanos e haratines) nas comissões mono-étnicas encarregues da operação de inscrição das populações (recenseamento com vocação de estado civil) lançada em maio de 2011.
"Notamos a mesma política de exlcusão de estudantes admitidos a frequentar as grandes escolas de formação de elite civil e militar destinada à alta administração do país. Esta constatação ressalta uma decisão progressiva na execução duma política de exclusão, exacerbando assim a fratura comunitária e tornando impossível qualquer ideia de reconciliação e de coesão nacional", indicou.
O presidente da FLAM lembrou que, após o regresso do exílio, o seu movimento decidiu inscrever a sua ação no quadro «duma oposição democrática e responsável para participar na edificação do país e tornar possível a reconciliação nacional, iniciativa que consiste em reconhecer as conquistas, sublinhar as falhas e denunciar as derivas”.
Samba Thiam foi recluso da cadeia de Oualata (mais de mil e 300 quilómetros a leste de Nouakchott) na qual vários líderes das FLAM morreram na sequência das más condições de detenção durante a segunda metade dos anos 1980. Fonte: Aqui