Nha ermons, sobre o embuste de “equilíbrio étnico” criado por José Mário Vaz, permitam-me que vos sintonize com dois exemplos apenas. Primeira analogia: imaginemos um “grupo de guerrilheiros” na tentativa de atravessar um rio extenso povoado por crocodilos, com o temporal e ainda surpreendidos pela força inimiga, fustigando-os. Nestas circunstância, os guerrilheiros que conseguiram escapar o calvário, constituiriam o grupo, ou o “equilíbrio” conquistado, com que o seu comandante passaria a contar. Neste caso, o comandante não pode agora vir, ao terreiro, arrogar-se no direito de dizer: “não, não, não são vocês que eu preciso, etc, etc”. No segundo exemplo, recorremos a imagem futebolística, corrente. Pensemos, por exemplo, na equipa de futebol de França, geralmente, constituída, maioritariamente, por jogadores oriundos, ou com descendência, africana ou outras. Será que vamos dizer que por este fato, a equipa francesa perde o simbolismo nacional, por ser formada por negros e passaria a chamar-se como, africana, do Mali, de Senegal, de Camarões, etc.? Nunca, é francesa e ponto final!
Ainda na lógica da questão colocada no texto anterior: como pode o atual Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, provar a “etnicidade” dos militares guineenses se todos esses homens e mulheres têm Bilhete de Identidade de cidadão guineense iguais da dele? Se todos nós temos pertença étnica na Guiné-Bissau, ele não constitui exceção, e s sua não é a melhor. Conclusão: José Mário Vaz ao assumir o cargo de Presidente de todos os guineenses não se despojou das suas emoções pessoais, pertença étnica. José Mário Vaz deixou de ser o “símbolo da unidade nacional”.
Nababu Nadjinal