segunda-feira, 25 de agosto de 2014

GANA VAI ACOLHER REUNIÕES DA CEDEAO SOBRE EPIDEMIA DO ÉBOLA

O Gana vai albergar uma série de reuniões da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para encontrar uma abordagem comum da luta contra o Ébola (DVE),  que abala a sub-região oeste-africana.
 
O jornal ganense «Graphic » indicou no fim-de-semana que o Presidente do Gana, John Dramani Mahama, anunciou que a CEDEAO vai convocar uma reunião de peritos sob a direção da Organização Oeste-Africana da Saúde (OOAS), de 26 a 27 de agosto, na capital, Accra, para lançar estas reuniões.

Esta reunião vai realizar-se igualmente na presença de representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e dos Centros americanos para o Controlo de Doenças (CDC).

Em declarações depois de um encontro esta sexta-feira, em Accra, com o diretor do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre a Sida (ONUSIDA), Michel Sidibé, o Presidente Mahama anunciou que haverá depois um encontro dos ministros da Saúde da CEDEAO seguido de uma cimeira dos chefes de Estado para procurar consensos sobre as medidas a tomar para eliminar o Ébola.

O chefe de Estado ganense e presidente em exercício da CEDEAO sublinharam que as respostas à epidemia de Ébola têm sido até agora pontuais e não conforme as diretivas da OMS para o controlo desta doença.

"Devemos racionalizar os procedimentos de despistagem e de quarentena entre outras medidas", afirmou o Presidente Mahama.

Esta será a segunda série de reuniões em Accra sobre a ameaça do Ébola.

Vários países tomam medidas como o encerramento das fronteiras terrestres, a proibição de voos provenientes dos principais países afetados pelo Ébola (Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa), a limitação das deslocações das pessoas para e fora destes países e a interdição das conferências internacionais, dos jogos de futebol e das vastas concentrações.

Esta doença já matou pelo menos 1400 pessoas naqueles três países, enquanto a OMS anunciou que o balanço pode estar aquém da realidade, pois muitas famílias negam a existência desta doença ou têm medo de reconhecer que os seus familiares a possam ter contraído. Fonte: Aqui