Para além desta fantasia do "equilíbrio étnico" consta que Zeca Upa-Caió pretende também decretar o uso do português como a única língua portuguesa falada na Presidência da República. Credo, até parece que estamos em Luanda, onde, no tempo colonial havia informadores para a língua portuguesa. Quem falasse a língua nativa perdia trabalho. Para além de idealizar um grupo de legionários encarregados de proteger a Presidência que será fortemente emburguesado como os generais em Angola, idealizou uma espécie de oásis no deserto, uma "província" portuguesa em Bissau, onde nem a sua própria mãe, que só sabe falar manjaco e crioulo, poderá entrar. Pois, só agora entendo porquê que no seu discurso da tomada de posse o senhor disse que a Rosa, amiga e companheira é detentora duma paciência rara e de uma virtude que explica o fato dela o aturar a tantos anos. Portanto, só lhe digo não confunda a pachorra da D. Rosa que lhe aturou tantos anos as suas "astúcias" com a persistência do povo.
"Mesmo que não lhe agrade a comida, não jogue a cabaça onde é servida." Sabedoria popular africana.